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Caças dos Estados Unidos avançam sobre Venezuela

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 4 dias
  • 6 min de leitura
 — Imagem/Reprodução: EUA apertam o cerco e desafiam Maduro.

Adauto Jornalismo Policial* with AI Copilot support provided by Microsoft e @ZonaZeroBrasil


Neste momento, as forças armadas da Venezuela estão sob muita, muita pressão e não tenho a menor dúvida de que estavam testando a reação que a defesa antiaérea da Venezuela poderia eventualmente ter. Porque vejam estas imagens: é a chegada do secretário de estado, Marco Rúbio, e também do secretário de guerra Pete Hesse. É uma notícia de última hora que acabou de ser divulgada nesta mesma tarde, esse reforço da Operação Lança do Sul.


Os Estados Unidos continuam avaliando o estado das defesas venezuelanas, aumentando a pressão psicológica sobre o regime de Nicolás Maduro, enquanto seguem interceptando e, em outros casos, destruindo narcolanchas no mar do Caribe. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insinuou que restam poucos dias ao regime de Nicolás Maduro, enquanto a pressão psicológica sobre o Cartel dos Sóis aumenta. Enquanto isso, a conta oficial do Comando Sul no X publicou o pôster oficial da operação Lança do Sul contra o narcotráfico.


Na imagem vê-se um soldado com todo o seu equipamento, incluindo fuzil, uniforme camuflado e óculos de visão noturna. No peito dele está sobreposta uma imagem de tropas descendo de um helicóptero. E mais abaixo é possível ver militares posicionados em uma praia. O cartaz foi publicado pouco depois que as forças aeronavais dos Estados Unidos concluem missões de reconhecimento e de pressão contra o regime de Nicolás Maduro. Uma dessas missões foi realizada por um dos drones mais avançados do arsenal de Washington, um Northop Gruman MQ4C Triton.


Este drone de vigilância e reconhecimento da Marinha dos Estados Unidos foi detectado pelo site Flight Radar 24, nos céus do sul do Caribe. Mais especificamente, operou na área de informação de voo de Maiketia, onde teria realizado tarefas de vigilância e discriminação de possíveis alvos marítimos e terrestres em frente à Venezuela. Mas as forças terrestres não ficaram paradas. A 12ª unidade expedicionária dos Fuzileiros Navais também realizou exercícios de tiro com munição real em metralhadoras pesadas montadas sobre veículos de transporte de pessoal na base de Campago em Porto Rico. Os fuzileiros navais também mobilizaram helicópteros armados a partir do USS Fort Lauderdale para apoiar as operações contra o narcotráfico.


O componente aeronaval da Marinha dos Estados Unidos encerrou o deslocamento do dia da forma mais interessante possível, com dois caças Boeing F18 Super Hornet que sobrevoaram o Golfo da Venezuela. As aeronaves realizaram voos circulares a 26.000 pés de altitude e próximo a esta área onde está localizada a base naval Rafael Urdaneta em Maracaibo, que é a principal base naval venezuelana no estado de Zulia, onde há presença de unidades de vigilância costeira e fluvial. Além disso, estavam protegidas por um avião de guerra eletrônica para blindar os caças contra ataques eletrônicos ou de sinais. A força aérea do regime venezuelano não pareceu reagir diante desse fato.


A propósito do deslocamento e da pressão sobre o regime de Maduro, o analista de segurança e mestre em inteligência, defesa e terrorismo, Arturo Grandon, mencionou que essas ações são o prelúdio de uma ação maior. Geralmente, quando esses avanços preparatórios e estratégicos ocorrem antes de um ataque militar mais definido e abrangente, a missão primordial e crucial dessas aeronaves é precisamente verificar e avaliar o estado atual e a eficácia das defesas inimigas, incluindo sistemas de radar, baterias antiaéreas e outras infraestruturas defensivas, ou dos elementos defensivos que o inimigo possui, mas também são utilizadas de uma forma ou de outra para exercer uma pressão psicológica.


Não se esqueça de que, na verdade, quem está em modo defensivo, que neste caso são as Forças Armadas Venezuelanas, sofre um grande desgaste psicológico e físico. E quem vai atacar tem o elemento surpresa. Por isso, sempre se diz que a melhor defesa de qualquer unidade é o ataque. Neste momento, as forças armadas da Venezuela estão sob muita, muita pressão e não tenho a menor dúvida de que estavam testando a reação que a defesa antiaérea da Venezuela poderia eventualmente ter, mas também exercendo mais uma pressão psicológica sobre aqueles que estão em posição defensiva.


Como uma forma de calibrar as defesas da Venezuela, essas ações foram declaradas, segundo o especialista. Atenção, o que está acontecendo neste momento, porque vejam estas imagens: é a chegada do secretário de estado, Marco Rúbio, e também do secretário de guerra, Pete Hesse, a este edifício, o Capitólio, onde se encontra a Câmara Alta dos Estados Unidos da América. Eles vêm a este local para comparecer diante de um número reduzido de senadores democratas e republicanos, conhecido como o grupo dos oito, senadores que fazem parte do comitê de inteligência e que têm acesso a informações secretas e reservadas. Pois bem, diante deles, Rúbio e Hedzeg deram explicações sobre os ataques a narcolanchas no Mar do Caribe e no Pacífico, concentrando-se especificamente no ataque do último dia 2 de setembro, onde dois sobreviventes morreram depois que os Estados Unidos realizaram uma dupla intervenção.


Marco Rúbio e Pete Hedzeg deram explicações. Os senadores sabem que foi pedido a eles que publiquem o vídeo desta segunda intervenção na qual os sobreviventes morreram. Mais recentemente foi Donald Trump quem se referiu a esse ataque. E diante da imprensa na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos justificou essa intervenção militar. Ele disse que eles podiam realizar a operação conforme a legalidade, porque os sobreviventes estavam voltando para a narcolancha abatida, carregada de drogas. Por isso, eles eram considerados uma ameaça para este país.


Trump afirmou: “Esse era um barco que estava carregado de drogas. Eu vi o vídeo. Eles estavam tentando levar o barco de volta para onde ele saiu. E esse barco estava carregado de drogas. Cada barco que destruímos, não sei se você sabe, mas há uma redução de 92 ou 94% nas drogas que chegam pelo mar. Estamos tentando descobrir quem consegue os 6%, porque muita gente não quer pilotar esses barcos, mas cada um desses barcos que destruímos salva em média 25.000 vidas americanas.”


Isso é o que diz o presidente dos Estados Unidos. Mas qual é a versão dos democratas? A NTN 24 pôde ouvir as explicações dadas por dois senadores democratas presentes na reunião que aconteceu hoje aqui no Senado com Marco Rúbio e Pete Hessek. Refiro-me a Chuck Schumer, que é o líder da minoria no Senado, e também a Mark Warner, vice-presidente do Comitê de Inteligência, que tem acesso a informações confidenciais. Pois bem, ambos, ao término do encontro com Rúbio e com Hessek, a quem fizeram um grande número de perguntas, reiteraram que é necessário que o governo publique o vídeo do duplo ataque para esclarecer o que aconteceu.


Foi uma reunião pouco satisfatória. Perguntei ao secretário de defesa, Hexet, se ele permitiria que todos os membros do Congresso vissem os vídeos sem edição do ataque de 2 de setembro. Sua resposta foi: “Precisamos estudar isso.” Bem, acho que eles já estudaram o assunto o suficiente e o Congresso deveria ser capaz de analisá-lo. Eu lhe disse que todos os membros do Congresso, democratas e republicanos, querem vê-los e deveriam vê-los. Em relação à Venezuela, perguntei-lhe qual é a sua estratégia e o que está fazendo.


Novamente, não obtive nenhuma resposta satisfatória. Mais uma coisa: note-se que a Marinha dos Estados Unidos vai investir mais de 400 milhões de dólares na fabricação de navios para as Forças Armadas. É uma notícia de última hora que acabou de ser divulgada nesta mesma tarde, esse reforço da Marinha dos Estados Unidos com um novo investimento para a construção de navios de guerra. Algo que sabemos justamente neste contexto de máxima pressão por parte de Washington contra o regime de Nicolás Maduro, enquanto está sendo realizado esse deslocamento naval tanto nas águas do mar do Caribe quanto no mar do Pacífico.


A notícia de última hora passa pelo Senado, sim, mas também passa pelas Forças Armadas dos Estados Unidos da América, que vão reforçar a comitiva de navios que eles possuem, esse número de embarcações que fazem parte das Forças Armadas com o novo investimento de 400 milhões de dólares. É tudo o que temos por enquanto aqui no Capitólio, onde hoje os protagonistas foram Marco Rúbio e Pete Hesseg, dando explicações sobre os ataques a narcolanchas no Caribe e no Pacífico.




 
 
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