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CRIMES POLICIAIS — PF prende dois PMs por repassar táticas do Bope ao Comando Vermelho

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

A Polícia Federal prendeu, nesta segunda-feira, dois policiais-militares-suspeitos de repassar informações internas sobre operações ao alto escalão do Comando Vermelho (CV).

 — Imagem/Reprodução: Ao todo, os agentes cumprem 11 mandados de prisão e seis de busca e apreensão.
— Imagem/Reprodução: Ao todo, os agentes cumprem 11 mandados de prisão e seis de busca e apreensão.

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As detenções fazem parte da Operação Tredo, que investiga o vazamento de dados estratégicos para líderes da facção.

  

Ao todo, os agentes cumprem 11 mandados de prisão e seis de busca e apreensão 

 

Entre os presos está o 2º sargento Rodolfo Henrique da Rosa, integrante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).


Ele é apontado como informante de Carlos da Costa Neves, o Gardenal, considerado gerente-geral do tráfico no Complexo da Penha e articulador da expansão do grupo criminoso na Grande Jacarepaguá.

  

Da Rosa também atuava na definição das equipes do Bope escaladas para operações. O outro detido é o PM Luciano da Costa Ramos Junior.

 

Ao todo, os agentes cumprem 11 mandados de prisão e seis de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Rio.


Entre os alvos ainda não localizados estão Gardenal e Edgar Alves de Andrade, o Doca, principal liderança do CV.

 

Tredo

 

A operação contou com apoio do próprio Bope e da Corregedoria da Polícia Militar.


A investigação teve início após a troca de informações com a Operação Buzz Bomb, deflagrada em setembro de 2024, que apurava a participação de um militar da Marinha no fornecimento de drones e no treinamento de traficantes para manusear o equipamento.


A cooperação entre os casos foi autorizada judicialmente.

 

Os suspeitos poderão responder por organização criminosa armada, corrupção ativa e passiva, homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e violação de sigilo funcional.


A ação integra a Missão Redentor 2, iniciativa da PF para enfraquecer grupos criminosos no Rio, alinhada às determinações do Supremo Tribunal Federal na ADPF 635.


O nome ‘Tredo’ faz referência ao termo que significa traidor — alguém que rompe a confiança e age de forma desleal.




 
 
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