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EUA prioriza América Latina e vê Europa sob ameaça de "extinção civilizacional"

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 7 de dez.
  • 2 min de leitura

  — Imagem/Reprodução: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
  — Imagem/Reprodução: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, apresentou uma nova estratégia de segurança nacional que descreve a Europa como enfraquecida e ameaçada por uma possível “extinção civilizacional”, ao mesmo tempo em que reafirma o objetivo de resgatar a Doutrina Monroe na América Latina.


O documento, divulgado pela Casa Branca, gerou forte incômodo entre aliados europeus devido às críticas às políticas de imigração, liberdade de expressão e à suposta perda-de-identidade-nacional.


A estratégia é guiada pela filosofia “América em primeiro lugar”, que questiona décadas de alianças estratégicas e coloca os interesses internos dos EUA como prioridade.


O texto sugere que a Europa enfrenta estagnação econômica, queda nas taxas de natalidade e censura política, fatores que, segundo Washington, podem tornar o continente irreconhecível em menos de vinte anos.


Também destaca a ascensão de partidos de ultradireita como aliados potenciais dos EUA, vistos como defensores de políticas anti-imigração e contrários às agendas climáticas.


As declarações foram rejeitadas pela Comissão Europeia e criticadas por líderes alemães, que compararam o tom da estratégia ao discurso de Vladimir Putin.


Na América Latina, a estratégia prevê o fortalecimento da presença militar dos EUA, com operações contra supostos barcos do narcotráfico no Caribe e no Pacífico e a possibilidade de ação direta contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.


O documento define essas medidas como parte de um “corolário Trump” da Doutrina Monroe, reafirmando a intenção de restaurar a preeminência americana no Hemisfério Ocidental.


Além do combate ao narcotráfico, o texto menciona o uso de força letal para garantir a segurança das fronteiras e derrotar cartéis, substituindo o modelo anterior de simples aplicação da lei.


No Oriente Médio, a estratégia indica que os EUA devem abandonar a prática de pressionar governos locais sobre suas tradições e formas de governo, reforçando laços com monarquias do Golfo e apresentando a região como espaço de oportunidades econômicas e parcerias.


Em relação à China, o documento fala em “reequilibrar” as relações bilaterais e enfrentar a postura agressiva de Pequim em relação a Taiwan.


Em síntese, a nova diretriz marca uma ruptura com a política externa de Joe Biden, que buscava revitalizar alianças e conter a Rússia.


Agora, os EUA sob Trump reposicionam sua atuação global com uma visão mais crítica sobre a Europa, mais agressiva na América Latina e pragmática no Oriente Médio, enquanto mantêm a China como principal rival estratégico.




 
 
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