Hoje, 12 de dezembro está sendo considerado o "dia D" para o ataque definitivo para capturar Maduro
- José Adauto Ribeiro da Cruz

- há 2 dias
- 2 min de leitura

Adauto Jornalismo Policial* with AI Copilot support provided by Microsoft
Hoje, dia 12 de dezembro está sendo visto como um possível “dia D” para a Venezuela porque coincide com a troca de comando no Comando Militar do Sul dos EUA, somada a uma escalada recente de ações americanas contra o regime de Nicolás Maduro, como a apreensão inédita de um petroleiro venezuelano.
Por que o dia 12 é considerado crítico
• Troca de comando militar nos EUA: O almirante Alvin Hosey, contrário a uma intervenção, deixa o cargo. Assume o brigadeiro da Força Aérea Evan Petos, identificado como mais alinhado a uma postura agressiva em relação à Venezuela.
• Data simbólica: Autoridades brasileiras e analistas consideram o 12 de dezembro como uma “virada de página”, pois a partir daí Trump passa a ter um comandante favorável a operações militares na região.
• Escalada já em curso: Nos dias anteriores, os EUA apreenderam um petroleiro venezuelano no Caribe, ação inédita que atingiu diretamente o principal ativo da economia do país — o petróleo. Caracas acusou Washington de “pirataria internacional” e “roubo flagrante”.
Impacto regional
• Brasil em alerta: O governo brasileiro teme aumento do fluxo de refugiados e desertores militares pela fronteira de Roraima, que já conta com a Operação Acolhida.
• Colômbia como rota alternativa: Há também a possibilidade de fuga de aliados de Maduro pela fronteira colombiana, mais próxima de Caracas.
• Tensão diplomática: A apreensão do navio e a troca de comando reforçam a percepção de que os EUA podem estar preparando uma operação mais ampla contra Maduro.
Avaliação
O dia 12 não é necessariamente o início imediato de uma invasão, mas marca um ponto de inflexão estratégico:
• Os EUA demonstraram disposição de usar força militar contra ativos venezuelanos.
• A mudança de comando removeu um obstáculo interno à Casa Branca.
• Para o Brasil e vizinhos, isso significa estado de alerta máximo e preparação para possíveis consequências humanitárias e de segurança.
Em resumo, o “dia D” é menos sobre uma ofensiva marcada para essa data e mais sobre o início de uma nova fase da pressão americana contra Maduro, com potencial de evoluir para ações militares diretas.
Nas próximas edições vamos traçar uma linha do tempo com os principais eventos que levaram a esse ponto (sanções, pressões diplomáticas e ações militares recentes).


