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Polícia Federal faz operação contra fraudes em licitações na construção de pontes

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 18 de fev.
  • 2 min de leitura
PF faz operação contra fraudes em licitações na construção de pontes
PF faz operação contra fraudes em licitações na construção de pontes

Adauto Jornalismo Investigativo


A estimativa atual é de que os valores supostamente fraudados supera R$ 15 milhões


A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (18) uma operação batizada de “Pacto de concreto”, que apura possíveis crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos e associação criminosa no município de Porto Nacional (TO).


Os alvos são servidores municipais de cidades do Tocantins e empresários.


O nome da operação usa o termo “pacto” em alusão ao conchavo estabelecido entre agentes públicos e empresários.


Já a expressão “de concreto” tem relação com o objeto das licitações investigadas, consistente no fornecimento de elementos pré-moldados de concreto para a construção de pontes.


Os agentes cumprem 12 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de suspensão do exercício das funções públicas nas cidades de Palmas, Porto Nacional, Dianópolis e Araguaína, todas no Tocantins. Neste inquérito, a PF apura suspeitas de que um grupo de servidores públicos municipais em conluio com empresários atuou para favorecer empresas em processos de licitação, direcionando os respectivos contratos e possibilitando o seu superfaturamento.


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A estimativa atual é de que a soma dos valores dos contratos supostamente fraudados supera R$ 15 milhões.


A investigação tenta identificar todas as pessoas que participaram das supostas ações criminosas, colher mais elementos probatórios de comprovação dos fatos e desarticular o grupo possivelmente dedicado à prática dos referidos crimes contra a administração pública. As apreensões vão servir como mote para avançar na apuração.


A PF apura os crimes de frustração ao caráter competitivo de licitações, peculato desvio e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 23 anos de prisão.

 
 
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