top of page

Trump diz que derrubará Petro e declaração abala Brasília

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 4 dias
  • 5 min de leitura
 — Imagem/Reprodução: URGENTE🚨! TRUMP ABALA BRASÍLIA AO AFIRMAR QUE DERRUBARÁ PETRO DA COLÔMBIA EM CAMPANHA ANTI COMUNISM

Adauto Jornalismo Policial* with AI Copilot support provided by Microsoft e @canalmilitarizandoomundo


Donald Trump afirma diretamente para Gustavo Petro, presidente da Colômbia, que ele será o próximo alvo dos Estados Unidos e que também será derrubado, deixando Lula em total alerta.


Em um momento de escalada diplomática que reverbera por todo o continente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um alerta direto e contundente ao presidente colombiano, Gustavo Petro, afirmando que ele será o próximo a enfrentar consequências graves se não alterar sua postura. A declaração, proferida durante uma interação com a imprensa na Casa Branca, surge em resposta às repetidas provocações de Petro, incluindo sua defesa inabalável do líder venezuelano Nicolás Maduro, considerado pelos Estados Unidos um ditador e facilitador do narcoterrorismo, e suas propostas para legalizar a produção, venda e consumo de cocaína.


Analistas veem nessa retórica não apenas uma ameaça isolada, mas a confirmação de uma estratégia mais ampla: a reativação da doutrina Monroe adaptada ao século XXI, com o objetivo de limpar regimes autoritários na América do Sul e restaurar a preeminência americana na região. Essa abordagem coloca líderes como o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva em estado de alerta máximo, temendo uma onda de intervenções que poderia desestabilizar governos de esquerda no hemisfério.


Trump, conhecido por sua linguagem direta e imprevisível, não poupou palavras ao abordar Petro: “Eu não pensei muito nele. Ele tem sido bastante hostil aos Estados Unidos e não lhe dei muita atenção. Ele vai ter grandes problemas se não se endireitar. A Colômbia produz muitas drogas, muitas. Eles têm fábricas de cocaína e a vendem direto para os Estados Unidos. Então é melhor ele se tocar ou será o próximo. Ele será o próximo também e espero que esteja ouvindo. Ele será o próximo.”


A fala veio logo após Trump mencionar diálogos recentes com a presidente mexicana Cláudia Shin Bundown e o próprio Maduro, destacando sua preferência por negociações pragmáticas sobre drogas e migração. Diferente de interações anteriores, onde o foco era em sanções econômicas, como o corte de ajuda e a imposição de tarifas em outubro passado, quando Trump rotulou Petro como líder de drogas, dessa vez o presidente americano evocou explicitamente o destino de Maduro, insinuando que a Colômbia poderia seguir o mesmo caminho de isolamento e pressão militar se persistir em desafiar Washington.


Desde sua posse em 2022, Petro tem sido um crítico vocal da política externa americana, especialmente no que tange à Venezuela. Ele defendeu Maduro em múltiplas ocasiões, descrevendo as sanções dos Estados Unidos como imperialistas e propondo uma transição democrática em Caracas que inclua anistia geral para o regime chavista. Em postagem recente nas redes sociais, reiterou: “É hora de uma anistia geral e de um governo de transição com a inclusão de todos e de todas. A pátria de Bolívar se defende com mais democracia e soberania.”


Além disso, Petro tem flertado com a ideia de legalizar a cadeia produtiva da cocaína, argumentando que isso reduziria a violência associada ao tráfico e traria receitas para comunidades indígenas e rurais. Essa posição colide frontalmente com a agenda de Trump de erradicação total do narcotráfico. Para o líder americano, que vê o fentanil e a cocaína como veneno que envenena a população dos Estados Unidos, tais declarações equivalem à cumplicidade com cartéis e ditadores, justificando uma resposta mais agressiva.


Essa troca de farpas reflete a ofensiva mais ampla dos Estados Unidos contra o regime de Maduro, que se intensificou nos últimos meses e serve de modelo para o que Petro poderia enfrentar. Washington está executando uma série de operações contra narcóticos no Caribe e na costa venezuelana, classificadas como defesa nacional contra o que Trump chama de “narco terrorista”. Desde novembro, forças navais americanas realizaram pelo menos 22 ataques aéreos e marítimos contra embarcações suspeitas de tráfico, resultando na morte de ao menos 87 supostos traficantes e na apreensão de um grande petroleiro carregado de cocaína perto de Caracas.


O senador Marco Rúbio, aliado de Trump, afirmou recentemente: “Isso é uma operação antidrogas. O presidente a ordenou em defesa do nosso país. O regime de Maduro é um narcoterrorista.” Além disso, jatos de combate dos Estados Unidos sobrevoaram o golfo da Venezuela na semana passada em uma escalada que Maduro denunciou como provocação imperialista. Fontes do Pentágono indicam que uma nova fase de operações terrestres em breve incluirá ações encobertas para desestabilizar o regime, com o objetivo explícito de derrubar Maduro, cujos dias estão contados.


Segundo Trump, o líder venezuelano é agora rotulado oficialmente como líder terrorista pelos Estados Unidos, acusado de apoiar o tráfico de drogas que inunda as ruas americanas com substâncias letais, contribuindo para a crise de opioides que mata dezenas de milhares por ano. Analiticamente, essas ações na Venezuela marcam o início de uma “limpa regional” sob a égide da doutrina Monroe, proclamada em 1823 para impedir interferências europeias nas Américas e agora reinterpretada por Trump como “corolário Trump”.


Lançada em 5 de dezembro como parte de sua estratégia de segurança nacional, a doutrina visa reafirmar a preeminência americana no hemisfério ocidental, combatendo influências estrangeiras como China e Rússia em portos e telecomunicações, freando a imigração ilegal e intervindo contra regimes autoritários que facilitam o crime organizado. “Após anos de negligência, os Estados Unidos reafirmarão e farão cumprir a doutrina Monroe para restaurar a preeminência americana no hemisfério ocidental”, escreveu Trump em documento oficial.


Especialistas como os do Atlantic Council veem nisso uma era de intervenções na América Latina, com gatilhos para ações militares em locais estratégicos como o Canal do Panamá ou a Groenlândia, mas estendida agora à América do Sul para erradicar narcoditaduras. Críticos, como analistas do Responsible Statecraft, argumentam que essa visão erra completamente a América Latina, ignorando dinâmicas locais e arriscando uma reação anti-americana.


O impacto dessa estratégia se espalha como ondas concêntricas. No Brasil, Lula, que manteve laços cordiais com Maduro e Petro, está em alerta total, conforme fontes diplomáticas em Brasília. O presidente brasileiro, que mediou diálogos regionais sobre a Venezuela, teme que a doutrina justifique sanções ou pressões contra seu governo, especialmente após críticas de Trump à corrupção em nações aliadas. Lula já convocou reuniões urgentes com chanceleres sul-americanos para coordenar uma resposta coletiva, diante dos temores de uma nova era de intervenções que poderia desestabilizar democracias frágeis.


Na Colômbia, a declaração de Trump viralizou nas redes com postagens como a do jornalista Jacobo Solano Cerquaro, alertando: “Trump ameaça Petro. Ele será o seguinte: Trump está cada dia mais louco.” Outros, como o perfil Alerta Mundial, compartilharam clipes da fala, acumulando milhares de visualizações e debates acalorados sobre soberania versus segurança regional.


Em última análise, as palavras de Trump hoje não são mera bravata. Elas sinalizam uma guinada geopolítica que prioriza a América primeiro a qualquer custo. Enquanto Petro clama por mais democracia em Caracas, Washington interpreta isso como fraqueza, acelerando uma ofensiva que poderia redesenhar o mapa político sul-americano.


Se Maduro cair — e os indícios apontam para uma implosão iminente, possivelmente em dezembro, como ocorreu com regimes como o de Noriega — Petro e Lula saberão que “o próximo” não é uma hipérbole, mas uma promessa. A América do Sul, outrora palco de esperanças progressistas, agora se prepara para uma tempestade de Realpolitik trumpista, onde drogas, ditadores e doutrinas antigas definem o futuro do continente.






 
 
bottom of page