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A chegada de 90 caças e o maior porta aviões do mundo assusta Venezuela

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 2 dias
  • 5 min de leitura

Notícia urgente. Na tarde desta sexta-feira, os Estado-Unidos-enviam-maior-porta-aviões-do-mundo, em resposta às afirmações de Nicolás Maduro de que a Venezuela possui cerca de cinco mil mísseis russos que poderão ser utilizados contra os Estados Unidos em caso de invasão.


  — Imagem/Reprodução: TRUMP ENVIA 90 CAÇAS PARA PORTA DE MADURO! IREMOS SER DECISIVOS. VENEZUELA SERÁ LIVRE.

Adauto Jornalismo Policial* with AI Copilot support provided by Microsoft and Channel @canalmilitarizandoomundo


A situação piora bastante, pois nenhuma força aérea da América do Sul tem a capacidade das aeronaves que estão chegando nesse porta-aviões norte-americano.


Em uma escalada sem precedentes das operações antinarcóticos na América Latina, os Estados Unidos anunciaram o deslocamento do USS Gerald Air Ford, o maior porta-aviões já construído na história da humanidade, para águas do mar do Caribe, próximas à costa venezuelana.


A manobra, confirmada pelo Pentágono, ocorre em meio a tensões crescentes com o regime de Nicolás Maduro, agravadas por uma série de ataques aéreos e navais contra embarcações ligadas ao narcotráfico.


Paralelamente, bombardeiros estratégicos B-um-B Lancer, armados com mísseis de cruzeiro de longo alcance, foram realocados para bases regionais, sinalizando uma capacidade de projeção de força que pode incluir alvos terrestres na Venezuela.


A declaração do presidente Donald Trump em coletiva de imprensa, de que a Terra será a próxima no combate ao narcoterrorismo, intensifica temores de confrontos diretos.


O USS Gerald Airford, comissionado em dois mil e dezessete e deslocado do Mediterrâneo Oriental, representa o ápice da engenharia naval americana. Deslocando cem mil toneladas e medindo trezentos e trinta e sete metros de comprimento, o navio é o primeiro da classe Ford, projetado para substituir os icônicos limites.


Equipado com um grupo de ataque completo, incluindo cruzadores, destroyers e submarinos de apoio, o porta-aviões transporta uma ala aérea de até noventa aeronaves, entre caças FA-um Super Hornet, caças furtivos F-trinta e cinco-C Lightning dois, aviões de alerta E-dois-D Hawkeye, helicópteros MH-sessenta Seahawk e drones de vigilância.


Essa capacidade de aviação embarcada é revolucionária. O elevador de aeronaves eletromagnético EELS permite lançamentos mais rápidos e eficientes do que as catapultas a vapor dos antecessores, com uma taxa de cento e sessenta surtidas por dia em cenários de alta intensidade.


Analiticamente, a presença do Ford no Comando Sul dos Estados Unidos, o Southcom, não se resume a patrulhas antinarcóticos. Com sensores avançados, como o radar do Band SP-seis e sistemas de defesa antimísseis Aegis, o navio pode coordenar operações de inteligência, vigilância e reconhecimento em um raio de milhares de quilômetros.


Sua capacidade de abrigar noventa aeronaves, predominantemente caças multifuncionais, confere ao Ford uma superioridade aérea projetada que eclipsa as forças aéreas combinadas de toda a América do Sul.


Para contextualizar, a Força Aérea Brasileira, a FAB, é a mais robusta da região, com cerca de setecentas aeronaves, incluindo trinta e seis Gripen E/F e cinquenta F-cinco modernizados.


Somadas às frotas da Colômbia, aproximadamente duzentas aeronaves, Peru, cem, e Venezuela, cerca de cento e cinquenta, majoritariamente obsoletas, trinta russos, mal atingem quinze unidades operacionais.


A ala do Ford sozinha pode neutralizar ameaças aéreas regionais em poucas horas com mísseis ar-ar de longo alcance como o AM-cento e vinte AMRAAM, capazes de engajar alvos a cento e sessenta quilômetros.


Essa disparidade tecnológica reforça a doutrina americana de domínio total do espectro, onde um único porta-aviões opera como um aeródromo móvel autônomo, inigualável em mobilidade e letalidade.


Complementando essa projeção naval, os bombardeiros B-um-B Lancer, apelidados de Lancer por sua velocidade supersônica, foram enviados para sobrevoos de treinamento no Caribe, com base em Porto Rico e potencial realocação para a Flórida.


Produzidos pela Rockwell, agora Boeing, desde os anos mil novecentos e oitenta, com sessenta e duas unidades ativas na Força Aérea dos Estados Unidos e USAV, esses tetrajatos são plataformas de ataque estratégico de longo alcance, capazes de voar doze mil quilômetros sem reabastecimento, estendendo-se a vinte mil quilômetros com apoio aéreo, armados com até vinte e quatro mísseis de cruzeiro AGM cento e cinquenta e oito JASSM, de alcance de mil quilômetros, ou bombas guiadas JDAM.


Os B-um-B são otimizados para penetração em defesas inimigas a Mach um vírgula dois, com baias internas para sigilo parcial. No contexto atual, sua integração com o Ford permite cenários de ataque em camadas.


Os Lancer lançam mísseis de standoff contra radares ou instalações costeiras venezuelanas, enquanto caças do porta-aviões fornecem cobertura. Essa combinação eleva o risco para Maduro, cujas defesas aéreas, dependentes de sistemas S-trezentos russos envelhecidos, enfrentam vulnerabilidades documentadas em simulações do Pentágono.


O cenário geopolítico regional pinta um quadro de estrangulamento estratégico para a Venezuela. Desde setembro, os Estados Unidos intensificaram operações contra organizações criminosas transnacionais, as TTCOs, como o Trem de Aragua, com dez ataques letais que afundaram embarcações e mataram quarenta e três supostos narcotraficantes.


Maduro responde com exercícios militares de setenta e duas horas, mobilizando as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, a FANB, polícia e milícias em duzentas e oitenta e quatro frentes de batalha costeiras sob comando do ministro Vladimir Padrino Lopes.


Acusações mútuas escalam. Trump rotula Maduro como líder de um cartel de drogas, ordenando operações secretas da CIA no território venezuelano, enquanto Caracas denuncia agressões imperialistas para forçar uma mudança de regime.


Aliados como Rússia e Irã fornecem suporte limitado, drones Shahed e conselheiros. Mas a dependência de exportações de petróleo, noventa por cento da receita, expõe fraquezas. Sanções americanas já cortaram oitenta por cento das importações de combustível.


Na América do Sul, o vácuo de poder venezuelano tensiona vizinhos. Colômbia e Brasil, sob os presidentes Gustavo Petro e Lula da Silva, adotam neutralidade cautelosa, mas exercícios conjuntos com os Estados Unidos, como os antinarcóticos no Panamá, indicam alinhamentos pragmáticos.


A presença do Ford e dos B-um-B pode catalisar migrações em massa ou instabilidade fronteiriça, com sete milhões de venezuelanos já exilados. Economicamente, o petróleo Brent subiu três por cento hoje, refletindo temores de interrupções no estreito de Orinoco.


A retórica de Trump em coletiva com o secretário de defesa, Pitt Hexeth, é pivotal. “Vamos para as pessoas que trazem drogas para o nosso país”, afirmou, prometendo expansão para operações terrestres.


Embora não especificada ao Senado, como em briefings prévios, essa declaração evoca a Lei de Inimigos Alienígenas de mil setecentos e noventa e oito, usada para deportações em massa de venezuelanos.


Possíveis ataques contra a Venezuela incluem: primeiro, incursões de forças especiais, Seals ou Delta Force, via lanchas rápidas do Ford, visando depósitos de drogas; segundo, bombardeios cirúrgicos dos B-um-B contra portos como La Guaira; terceiro, bloqueios navais que isolam a FANB, forçando negociações.


Riscos incluem retaliação assimétrica, minas ou mísseis antinavio russos, ou escalada com Cuba e Nicarágua, potencialmente invocando a Doutrina Monroe revisitada. Essa mobilização sob a diretiva presidencial reforça a estratégia de defesa da pátria de Trump, integrando antinarcóticos a objetivos geopolíticos.


Com dez mil tropas já no teatro, incluindo F-trinta e cinco-B e drones MQ-nove, os Estados Unidos projetam uma dissuasão letal. Mas o cálculo de Maduro, apostando em fadiga americana, pode subestimar a determinação de Washington em um ano eleitoral.


Essa escalada marca um ponto de inflexão na doutrina de segurança hemisférica dos Estados Unidos, transitando de contenção para projeção ofensiva. O USS Gerald Airford não é mero símbolo.


Sua integração com satélites e inteligência artificial para direcionamento em tempo real permite operações não tripuladas que minimizam baixas americanas, alinhando-se à visão de Hexeth de uma guerra assimétrica total.


A capacidade de noventa aeronaves equivale a uma força aérea tática autônoma, superior em taxa de sobrevivência — noventa e cinco por cento em simulações, contra sessenta por cento de equivalentes sul-americanos, devido à furtividade e guerra eletrônica.


Os B-um-B em tandem estendem o alcance estratégico com GIS e CM capazes de neutralizar oitenta por cento das defesas venezuelanas em um primeiro ataque, segundo relatórios da Rand Corporation.



REFERÊNCIAS:

                 


@viesmilitar

@jovempannews

                 


 
 
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