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Análise Estratégica — A Asfixia Econômica dos EUA sobre a Venezuela

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 9 horas
  • 4 min de leitura
 — Imagem/Reprodução: A GUERRA COMEÇOU: Trump escolheu a arma mais cruel contra a Venezuela. E ela não é militar.

Adauto Jornalismo* with AI Copilot support provided by Microsoft


O que os Estados Unidos estão fazendo com a Venezuela não é invasão, é algo muito mais eficiente e convenhamos, bem pior do que você imagina.


Se chama asfixia econômica, sem tanque, sem guerra declarada, sem discurso ideológico, só cortando o que mantém o regime de pé. Dinheiro vindo do petróleo.


Para quem ainda não me conhece, prazer, eu sou a Dani Rolim. Eu sou estrategista patrimonial e especialista em investimentos há mais de 13 anos. E hoje você vai entender como um conflito geopolítico pode afetar sua carteira de investimentos.


Então, se você não é inscrito nesse canal, já se inscreve aqui. Não esquece de ativar o sininho. E antes de tratar isso como um problema distante, vale a pergunta que realmente importa.


Quem vai pagar a conta? Porque o mercado respondeu na hora, tá? Depois do anúncio do cerco, o petróleo subiu, o Brent avançou mais de 2% e o WTI subiu perto disso também, sem falar do ouro que disparou para cima de 4.300 a onça e a prata batendo recordes.


Meus clientes estão muito felizes. Isso acontece porque o risco geopolítico aumentou. E olha só, essa história não começou agora.


A Venezuela vem sendo desmontada há décadas. O país tem o maior ativo energético do mundo, você sabe, né? o petróleo. Mas o petróleo não funciona com discurso político, ele funciona com capital, gestão e previsibilidade.


Isso foi sendo destruído primeiro com Chaves e depois de forma ainda mais profunda com Maduro. E aqui entra um ponto importante que costuma confundir muita gente.


A Venezuela não é um problema moral, não é sobre esquerda ou direita, é sobre interesse estratégico.


Os Estados Unidos não fazem política externa para punir vilões. Eles fazem para proteger energia, dinheiro e, principalmente o poder.


Quando um país com as maiores reservas de petróleo do mundo vira instável, imprevisível e mais alinhado com Rússia, China e Irã, isso deixa de ser discurso político e vira problema de segurança econômica.


Agora avança para 2025. O Maduro começa a burlar sanções, vende petróleo por fora. Queria saber como é que ele consegue. Usa navios fantasmas, negocia diretamente com a China e Rússia e mantém o regime funcionando com caixa paralelo.


Para os Estados Unidos isso vira dois riscos ao mesmo tempo, tá? um risco econômico, porque acaba desorganizando todo o mercado global de energia e um risco geopolítico, porque abre espaço para potências rivais do hemisfério ocidente.


A resposta disso tudo vem fria e calculada. Cerco naval, apreensão de navios, sanções mais duras e pressão logística.


Não é Guerra Fria 2.0 declarada, porque guerra custa caro, gera reação internacional e uma instabilidade demais.


Entenda que mais de 90% da receita da Venezuela vem do petróleo. Já tava ruim um negócio lá agora. Então, bloquear o petróleo é desligar o respirador do regime. E reparem num detalhe importantíssimo.


Os Estados Unidos não bloqueiam tudo. Empresas americanas como a Chevron seguem operando sob autorização.


O petróleo que passa sob controle americano passa. O que financia o regime por fora não passa.


Agora vamos aprofundar o ponto do narcotráfico, porque ele é central, tá?

Os Estados Unidos estão tentando enquadrar parte do regime venezuelano como uma narcoestrutura. E aí isso muda completamente o jogo.


Quando você trata um governo como parte de uma rede ligada ao tráfico internacional, o tema deixa de ser diplomático e vira segurança nacional.


E aí, como segurança nacional, ele permite ações muito mais duras, como por exemplo, bloqueio financeiro, cerco logístico, apreensão de ativos e uma pressão direta.


Tudo sem precisar pedir autorização moral ao mundo. Esse é o argumento que sustenta o endurecimento dos Estados Unidos.


Agora, voltando pro mercado, deixa eu te explicar o que significa quando se diz que o mercado ficou defensivo.


Defensivo não é pânico, defensivo é proteção. O investidor ele quer reduzir o risco, então ele sai de ativos mais voláteis e busca proteção em ouro, dólar e títulos que considera mais seguros.


Exige mais retorno para poder emprestar dinheiro, o crédito fica mais caro, as decisões ficam mais lentas e aí na vida real isso significa combustível mais caro, inflação pressionada, juros mais alto e crescimento mais difícil.


Ou seja, a conta não fica só na Venezuela, ela acaba se espalhando igual uma erva daninha.


E qual é, afinal o recado dos Estados Unidos? É o movimento. Eles estão dizendo, na prática, esse modelo não funciona mais. Ou a Venezuela muda a forma de operar ou vai continuar isolada, quebrada e irrelevante.


Historicamente, regimes que perdem receita só têm dois caminhos. Ou eles cedem quando o dinheiro acaba, ou caem quando o custo fica insustentável.


Tudo isso é sobre poder, energia e controle. É assim que o mundo funciona.

Quem entende, olha a manchete já sabe.


Isso é estratégia. E é por isso que eu insisto e bato tanto em leitura de consequência, porque decisões geopolíticas viram custo econômico muito rápido e quem entende isso antes se protege melhor.


E aí se você quer se proteger e estruturar o seu patrimônio desses movimentos que afetam a sua carteira, eh, de ativos que fazem sentido para te proteger, como alocar melhor, como escolher melhor, o caminho para falar comigo está na descrição.


A gente conversa e eu te ajudo a enxergar o cenário com menos surpresa e mais preparo e previsibilidade.


Riqueza prova de governo nasce da necessidade da coragem de tirar o seu dinheiro do alcance de um país que muda as regras no meio do jogo e de políticos que não representam você e muito menos sabem administrar o que eles cobram.



 
 
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