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CRIMES POLICIAIS — Entre a Disrupção Tecnológica e a Redução das Liberdades

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 5 horas
  • 5 min de leitura
  — Imagem/Reprodução: É ISSO que a CIA FAZ PRA ACHAR os CRIMINOSOS! INACREDITÁVEL! Com Vilela no Inteligência Ltda.

Adauto Jornalismo Policial* with AI Copilot support provided by Microsoft e canal @DanielLopez


Lembro que ontem, mas o nome eu lembro, pô, era até aquele Garfield, o Homem-Aranha, né? O Homem-Aranha que fez papel dele do brasileiro.


E tem uma briga de tribunal, o Justin Timberlake no filme faz o papel do cara que eu esqueci o nome, que era o dono do Napster. Verdade, verdade.


É o cara que fala para ele que era “the Facebook”, né? É, começou como “Facebook”, depois ficou só “Facebook”.


E agora, Vilela, se eu te disser que assim como Peter criou a Palantir nessa época para ajudar o governo americano a arrebentar com todo mundo, você vê no livro do Netanyahu, terroristas internacionais e os domésticos.


O terrorista doméstico é o cara que não quer que você seja o presidente, que discorda da sua opinião. Então aí ferrou, meu irmão, porque se pode colocar um carimbo de terrorista em quem discorda de opinião, ferrou. Mas infelizmente o plano é esse.


E se eu te disser que a Palantir Technology foi criada pela CIA, porque a CIA tem uma incubadora de empresas chamada In-Q-Tel. Qual é a brincadeira desse nome? Eu acho que tem a ver com inteligência e “tel” de distância, alguma coisa assim.


Então, depois que a CIA começou a ser investigada pelo Congresso americano, passou a patrocinar novas empresas de tecnologia, porque queria ter acesso às tecnologias de ponta para usar teoricamente em defesa da segurança nacional americana.


De 2003, quando a Palantir foi criada, até 2008, a CIA era a única cliente da empresa. Então, a Palantir é uma ferramenta de espionagem, de monitoramento de dados e de criação de perfis de potenciais criminosos, fazendo até o chamado pré-crime.


E se eu te falar que o primeiro investidor do Facebook foi o mesmo Peter que criou a Palantir? É mesmo? Você falou, é a mesma coisa que a rede social. Literalmente é a mesma coisa. Eles estavam fazendo as duas coisas ao mesmo tempo. O Facebook já tinha crescido lá no comecinho? Não, confere para mim se é 2003 ou 2004. Eu sei, é 4 de fevereiro de 2004. Precisa saber o dia, sabe por quê? Porque olha só: quando aconteceu o 11 de setembro, o governo americano criou um projeto chamado Total Information Awareness. Era um projeto para eles terem acesso a todas as informações possíveis para achar quem era o terrorista doméstico e internacional dentro dos Estados Unidos. Isso era para montar um governo tirânico, estilo 1984 de George Orwell.


Dentro desse plano, a CIA criou um projeto em 2002 que durou até 2004, chamado LifeLog. A ideia era monitorar todo mundo para montar perfil de cada um, ver o que escrevia na internet, o que comprava e vendia, para descobrir quem era o terrorista escondido. Só que isso caiu no ouvido do Congresso americano, que disse: “Vocês estão atropelando a privacidade das pessoas”. O Congresso forçou o governo a encerrar o LifeLog.


Ele foi encerrado no dia 3 de fevereiro de 2004. O Facebook foi inaugurado no dia seguinte, 4 de fevereiro de 2004. Ou seja, com patrocínio da CIA também, sondando jovens talentos das universidades. As universidades americanas sempre tiveram relação direta com o Pentágono e o governo. Então, o Facebook é visto como uma versão privada do LifeLog.


Essa teoria está descrita em um artigo da jornalista Whitney Webb chamado The Military Origins of Facebook. Nesse artigo, ela mostra as origens militares não só do Facebook, mas de todas as redes sociais. A Universidade de Stanford, ao lado do Vale do Silício, está diretamente relacionada à In-Q-Tel e à CIA. A CIA já estava montando planos de ter buscadores na internet. Foi assim que Sergey Brin e Larry Page, estudantes de Stanford, receberam patrocínio da CIA para criar o Google.


Então, as redes sociais desde o nascimento já são vistas por alguns como parte de um projeto de vigilância, para monitorar tudo, montar perfis e perseguir quem não concordar com o sistema, enquanto oferecem entretenimento e migalhas para os usuários. E o que parece bobagem, como postar onde você almoçou ou jantou, é extremamente valioso. Mercadologicamente e militarmente, essas plataformas sabem se você está saindo de São Paulo para outra cidade, quantas vezes saiu do país, o que come, se mudou de dieta.


Quando eu venho fazer o podcast e depois ligo o Waze, ele já pergunta se quero ir para casa. Como ele sabe? Pelo horário e pelo costume. Da mesma forma que a máquina prevê que você vai querer ir para casa, pode prever que você vai cometer algum crime. Aí entra no Minority Report. Você comprou uma arma, mudou hábitos, e o sistema junta informações para prever ações futuras. Dependendo de como foi programado, pode ter 90% de chance de acerto, mas também pode errar e colocar pessoas inocentes sob suspeita.


Isso é semelhante ao funcionamento de sistemas preditivos como o ChatGPT, que tenta prever a próxima palavra mais provável para formar frases e textos. No começo, era como os celulares antigos que sugeriam palavras erradas, mas hoje está cada vez mais eficiente


Mas que que não tem? Eu coloco um fone na pessoa, eu tô falando, o pessoal tá falando, você quer isso, tá bom? Já era. E de línguas estrangeiras vai ficar meio desnecessário o cara dominar, só se ele tiver um interesse muito específico e tal. Na verdade, dá para ver uma disrupção muito grande nos próximos anos.


2026 e Além: A Corrida da Inovação versus a Liberdade


O problema é que quando o negócio pega velocidade, a gente vai vendo: aconteceu isso, aconteceu aquilo, e daqui a pouco não vamos conseguir acompanhar, vai ser a cada minuto. Você vai falar: “Olha só o que aconteceu.” E alguém vai responder: “Não, isso aqui já saiu 2.0, já foi substituído por outro.” Porque os próprios aplicativos, os próprios algoritmos, vão se melhorando, aprendem a evoluir. Exato: machine learning, aprendizado de máquina.


O pior é que eu não sei se estou errado, mas eu não me assusto com essas coisas, eu fico empolgado ainda. Eu sei que há um perigo muito grande disso ser ruim, mas como estou vivendo isso, tenho aquela excitação de estar presenciando uma transformação e vendo essas coisas acontecerem. O que meus pais demoravam décadas para ver como avanço tecnológico, nós estamos vendo em poucos anos.


As perspectivas de cura de doenças incuráveis, isso é legal. Mas se eu somar tudo que estudei, era para eu estar completamente desesperado. Eu só não estou desesperado por causa da confiança em Deus. Não é uma confiança passiva, é uma confiança de saber que o final da história já está contado, que vai terminar, Deus vai intervir na história e haverá a vitória do bem sobre o mal. É isso que me dá segurança.


Se não fosse isso, eu estaria muito preocupado, principalmente pela redução das liberdades e da privacidade. Isso é terrível: acabar com as liberdades e com a privacidade.







 
 
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