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As sirenes estão tocando na Venezuela por risco de ataque das forças expedicionárias americanas

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 20 de out.
  • 3 min de leitura

O vídeo aborda o crescente antagonismo militar no Caribe após o presidente Donald Trump autorizar publicamente a CIA a realizar operações letais na Venezuela.


  — Imagem/Reprodução: Trump autoriza CIA a realizar operações na Venezuela e Maduro responde com testes de sirenes de ataque.

Adauto Jornalismo Policial* com informações militares do canal @Realidade Militar


A decisão provocou uma reação imediata do governo de Nicolás Maduro, que mobilizou suas defesas e realizou testes de sirenes de ataque aéreo, sinalizando o risco de um confronto direto na região.


A tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela ultrapassou os limites após o presidente americano, Donald Trump, autorizar publicamente a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir operações letais dentro do território venezuelano.


Em resposta, o governo de Nicolás Maduro iniciou testes de sirenes de ataque aéreo em diversas cidades e começou a treinar a população sobre como agir em caso de disparos.


Ações dos Estados Unidos


A autorização pública de operações da CIA, que são quase sempre secretas, foi anunciada por Trump durante um pronunciamento na Casa Branca. A medida é vista como uma forma de pressão psicológica, fazendo com que Maduro não saiba quem em seu próprio governo poderia estar colaborando com os americanos.


A justificativa oficial de Trump para a ação inclui duas alegações: que a Venezuela teria esvaziado prisões, enviando criminosos para os Estados Unidos, e o envolvimento do país com o narcotráfico. Trump também mencionou que operações terrestres estão sendo analisadas.


Além da autorização da CIA, os EUA intensificaram a presença militar na região:


  • Bombardeiros Estratégicos: Dois bombardeiros B-52H Stratofortress decolaram da Louisiana e voaram por mais de duas horas perto da costa venezuelana, chegando a menos de 200 km de Caracas. O B-52 pode carregar 32 toneladas de bombas.

  • Operações Navais: Desde o início de setembro, forças americanas realizaram cinco ataques a embarcações no Caribe, resultando em 27 mortes. O ataque mais recente ocorreu na terça-feira, dia 14 de outubro.

  • Força Expedicionária: Os EUA montaram a maior operação militar no Caribe em décadas, mobilizando 10.000 militares, oito navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35. A operação é comandada pela II Força Expedicionária dos Fuzileiros Navais, uma unidade especializada em invasões e guerra expedicionária.


Segundo uma reportagem do New York Times, citando autoridades do governo, o objetivo final da autorização da CIA é remover Maduro do poder. Paralelamente, os Estados Unidos oferecem uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão de Maduro.


Reação Venezuelana


A resposta de Nicolás Maduro foi imediata. Ele mobilizou o exército, a polícia e as milícias civis bolivarianas para exercícios nas ruas.


Em pronunciamento na televisão, Maduro pediu paz e se posicionou contra "golpes de Estado orquestrados pela CIA". A vice-presidente, Delcy Rodríguez, afirmou que "aqui está o povo de Bolívar com suas espadas erguidas para nos defender".


O governo venezuelano também anunciou que levará uma queixa formal ao Conselho de Segurança da ONU, acusando os EUA de violação de soberania e ameaça à paz internacional.


Contexto de Tentativas Anteriores


Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos agem para tentar remover Maduro do poder.


  1. Apoio a Guaidó (2019): O governo americano reconheceu Juan Guaidó como presidente legítimo e aplicou sanções econômicas pesadas para sufocar o regime. A estratégia não funcionou, pois Maduro manteve a lealdade dos militares.

  2. Operação Gideon (2020): Em maio de 2020, um grupo de mercenários, incluindo dois ex-militares americanos, tentou invadir a Venezuela por mar para capturar Maduro. A operação foi um fracasso; as autoridades venezuelanas interceptaram os barcos e prenderam os invasores. O governo dos EUA negou envolvimento oficial na época.


A situação atual é considerada diferente por não se tratar de mercenários, mas de uma operação planejada com as Forças Armadas oficiais dos EUA e autorização presidencial formal.


A escalada militar tem gerado preocupação no Congresso americano, onde membros questionam se Trump tem autoridade para iniciar um conflito sem a aprovação legislativa.



* With AI Copilot support provided by Microsoft


REFERÊNCIAS:

                 


@viesmilitar

@jovempannews

                 


 
 
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