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CRIMES POLICIAIS — PF diz que grupo ligado à COP30 influenciava PM e secretários de Barbalho

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura
  — Imagem/Reprodução:  Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior.
— Imagem/Reprodução: Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior.

Adauto Jornalismo Policial*


Denúncia: Grupo ligado à COP30 operava esquema milionário de lavagem de dinheiro e influência política no governo do Pará


A Polícia Federal investiga uma organização criminosa que teria operado um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro por meio de contratos públicos com o governo do Pará, incluindo obras vinculadas à COP30.


Segundo documentos da PF, o grupo mantinha influência direta sobre o comandante-geral da Polícia Militar e dois secretários da gestão Helder Barbalho (MDB).


O esquema envolve saques em espécie que somam R$ 48,8 milhões em apenas um ano, realizados a partir das contas da empreiteira J A Construcons, que recebeu R$ 633 milhões do governo estadual entre 2020 e 2024. A empresa tem como sócia Andrea Dantas, esposa do deputado federal Antonio Leocádio dos Santos, o “Antônio Doido” (MDB-PA), apontado como líder do grupo.


Coordenado pelo coronel da PM Francisco Galhardo, o grupo é suspeito de levar R$ 180 mil em dinheiro vivo a reuniões na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), em 2024. A PF identificou que Galhardo tratava diretamente com o comandante da PM sobre nomeações, punições e movimentações de policiais, muitas vezes com fins político-eleitorais.


Mensagens interceptadas revelam que policiais eram transferidos por motivos políticos, inclusive como retaliação por vínculos com adversários do grupo. A PF aponta complacência do comando da PM e descreve as ações como “avessas ao interesse público”.


Além da PM, o grupo teria acesso privilegiado a secretarias estratégicas. Galhardo aparece em registros tentando entregar valores ao secretário de Obras Públicas, Benedito Ruy Cabral, responsável por contratos da COP30.


Há também indícios de interferência junto ao secretário de Administração Penitenciária, Marco Antonio Sirotheau, para evitar a transferência de um detento.


Um inquérito foi aberto no STF devido ao foro privilegiado de Antônio Doido. O governo do Pará nega irregularidades e afirma que todas as contratações seguem os princípios legais e constitucionais. Os envolvidos não responderam aos questionamentos da imprensa.


* Com suporte de IA Copilot fornecido pelo Microsoft


 

REFERÊNCIAS:

                 




 
 
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