GEOPOLÍTICA — Enquanto a mídia acoberta informações os Estados Unidos testam míssil por cima do Brasil
- José Adauto Ribeiro da Cruz

- 25 de set.
- 5 min de leitura
Imagine acordar com a notícia de que um míssil balístico intercontinental com capacidade nuclear cruzou o céu próximo ao Brasil, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aponta o dedo diretamente para Luís Inácio Lula da Silva, exigindo alinhamento total com Washington. Isso não é ficção. Está acontecendo agora, em 24 de setembro de 2025, e o mundo está de olho na América do Sul.
Adauto Jornalismo Policial* com informações do canal @canalmilitarizandoomundo
No nosso canal, queremos que você mergulhe nessa história explosiva, cheia de tensão geopolítica, e nos diga o que está em jogo para o Brasil e o continente. Compartilhe suas ideias nos comentários, porque essa crise está pegando fogo e sua opinião importa.
Na última terça-feira, durante a 80ª Assembleia Geral da ONU em Nova York, Trump subiu ao púlpito logo após Lula e soltou uma bomba verbal: “O Brasil está afundando e só vai se salvar se caminhar lado a lado com os Estados Unidos.
Sem nós, eles vão colapsar como outros colapsaram.” A fala, que durou 58 minutos, não foi apenas um aviso — foi um ultimato. Trump acusou o governo brasileiro de flertar com o regime comunista chinês e desafiar a hegemonia americana sustentada pelo dólar e pelo maior arsenal militar do planeta.
Horas depois, a secretária de imprensa da Casa Branca, Caroline Lev, reforçou o recado em uma postagem: “Trump alerta: Brasil vai falhar sem parceria com os Estados Unidos.”
Um breve abraço entre os líderes nos bastidores — que Trump descreveu como “39 segundos de ótima química” — não amenizou a gravidade das tarifas de 50% impostas em agosto sobre importações brasileiras, em retaliação à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe.
A relação entre Brasília e Washington está em chamas, mas a crise vai além das palavras. Entre 17 e 21 de setembro, a Marinha dos Estados Unidos realizou quatro testes de mísseis Tridente II D5LE, lançados de um submarino nuclear classe Ohio, na costa da Flórida.
Esses mísseis, capazes de carregar ogivas nucleares, cruzaram o Atlântico Sul, passando alarmantemente perto do litoral brasileiro — tão perto que o rastro luminoso foi visto de cidades como Rio de Janeiro e Salvador, com vídeos viralizando no YouTube e X.
O teste de domingo à noite, que iluminou o céu até Porto Rico, foi acompanhado de NOTAMs (alertas aéreos) e NOTMARs (alertas marítimos), fechando temporariamente o espaço aéreo e restringindo a navegação. Oficialmente, os Estados Unidos dizem que é uma verificação de rotina do sistema modernizado em 2017, que alcançou seu 97º teste bem-sucedido.
Fontes de inteligência revelam o verdadeiro recado: uma demonstração de força para calar quem ousa desafiar a supremacia americana, com Lula e o venezuelano Nicolás Maduro no centro do alvo. “Nossa dissuasão estratégica é inabalável”, declarou o vice-almirante Johnny Wolf, do Programa de Sistemas Estratégicos.
No Brasil, a pressão americana se intensifica. Na segunda-feira, os Estados Unidos sancionaram Viviane Barci de Morais, esposa do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sob a Lei Magnitsky, acusando-a de apoiar abusos de direitos humanos via uma entidade familiar.
Moraes, já sancionado em julho por suposta censura a bolsonaristas, viu o governo brasileiro reagir chamando as sanções de ataque à soberania e à independência do STF.
Lula, que na ONU condenou forças antidemocráticas que veneram a violência e sanções arbitrárias, é acusado por Washington de liderar uma cruzada contra a hegemonia americana, promovendo o BRICS e a China como alternativa ao domínio do dólar.
Enquanto isso, no Caribe, os Estados Unidos jogam pesado contra Maduro, aliado de Lula. Dez caças F-35 stealth pousaram em Porto Rico no último sábado, apoiados pelo USS e o Odima, dois outros navios e 4.500 fuzileiros navais.
Oficialmente, é uma operação antidrogas, mas a presença de jatos furtivos e exercícios discretos em ilhas próximas à Venezuela, como La Orchila, sugere uma estratégia de intimidação psicológica. Dois barcos venezuelanos, supostamente ligados ao tráfico, foram destruídos, matando 11 pessoas. Caracas chama isso de agressão contra pescadores.
Maduro respondeu com manobras militares costeiras, enquanto analistas alertam para o risco de um erro que pode escalar para um confronto aberto. Essa semana é um divisor de águas: o míssil Tridente, os F-35, as sanções e as palavras de Trump formam um cerco estratégico para forçar Brasil e Venezuela a recuarem.
Lula enfrenta um dilema: ceder à pressão americana ou dobrar a aposta com a China e o BRICS? A tensão cresce com Moraes e outros ministros sob fogo cruzado. Para o Brasil, é um momento de escolhas difíceis, com o peso de um míssil nuclear pairando como lembrete do poder dos Estados Unidos.
O que está em jogo e para onde vamos? Essa escalada reflete um momento crítico para a América do Sul, onde os Estados Unidos sob Trump parecem decididos a reafirmar sua hegemonia com táticas de pressão econômica, militar e psicológica.
Para o Brasil, as tarifas de 50% já impactam exportadores, especialmente no agronegócio. Enquanto as sanções contra figuras como Viviane de Morais se intensificam, Lula, ao promover o BRICS e laços com a China, desafia diretamente o domínio do dólar — mas o custo é alto.
A economia brasileira, já fragilizada, pode sofrer mais com retaliações comerciais. A passagem do míssil Tridente próximo ao Brasil não é apenas um teste técnico, é um símbolo do poderio nuclear americano, lembrando que Washington pode agir unilateralmente.
Na Venezuela, a estratégia de cerco suave com F-35 e navios busca forçar deserções no regime de Maduro. O dilema de Lula é estratégico: ceder às pressões dos Estados Unidos pode alienar aliados como China e Rússia, além de enfraquecer sua base interna, que vê no BRICS uma alternativa à hegemonia ocidental. Por outro lado, manter o confronto pode levar a mais sanções e isolamento econômico, com reflexos no bolso dos brasileiros.
Para o Supremo Tribunal Federal, a pressão sobre Moraes sinaliza um ataque à autonomia judicial, o que pode galvanizar apoio interno, mas também polarizar ainda mais o país. Na Venezuela, Maduro usa a ameaça americana para reforçar sua narrativa de imperialismo, mas sua economia colapsada limita suas opções.
A curto prazo, negociações entre Lula e Trump, previstas para a próxima semana, podem aliviar as tarifas — mas apenas se o Brasil oferecer concessões, como abrandar a perseguição a bolsonaristas. A longo prazo, a América do Sul pode se tornar um palco de competição entre potências, com a China ganhando terreno.
O que nos espera? Um erro de cálculo — seja um incidente naval com a Venezuela ou uma retaliação brasileira no comércio — pode transformar essa crise em conflito aberto. Por enquanto, a região está em alerta máximo e a resposta de Lula será crucial.
E você, o que acha? Estamos à beira de uma nova guerra fria nas Américas?
* With AI Copilot support provided by Microsoft
REFERÊNCIAS:
@jovempannews

