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Lula recusa apoio militar ao Rio em meio a ofensiva contra o crime organizado

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 35 minutos
  • 5 min de leitura

Notícia urgente. Tropas de elite do Rio de Janeiro sofrem ataques-aéreos-através-de-drones armados durante a operação nesse exato momento no Rio de Janeiro e solicita ajuda das Forças Armadas e Lula recusa.


  — Imagem/Reprodução: Falta de apoio de Lula agrava combate ao narcoterrorismo no Rio de Janeiro.

Adauto Jornalismo Policial* with AI Copilot support provided by Microsoft


Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2025. A cidade maravilhosa acordou imersa em um caos que remete a zonas de conflito armado, explosões ecoando pelas favelas, fumaça densa de barricadas incendiadas e o ronco constante de helicópteros sobrevoando os complexos da Penha e do Alemão na zona norte.


Nesta terça-feira, as forças policiais do estado deflagraram a operação contenção, uma mega ofensiva para retomar territórios há anos sob o julgo implacável do Comando Vermelho (CV), uma das facções criminosas mais entrincheiradas do Brasil.


O que se desenrola não é uma simples incursão policial, mas uma batalha assimétrica de guerrilha urbana, onde criminosos armados com fuzis de calibre pesado e táticas inovadoras desafiam abertamente o poder do Estado, destruindo vidas de cariocas inocentes e paralisando a rotina de comunidades inteiras.


A operação, planejada meticulosamente ao longo de um ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil, com apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPJ), mobilizou um contingente impressionante de cerca de 2.500 agentes das polícias civil e militar.


Entre os recursos empregados, destacam-se 32 veículos blindados, 12 de demolição para remover barricadas, helicópteros equipados com câmeras térmicas, drones policiais para mapeamento aéreo e ambulâncias do grupamento de salvamento e resgate.


O foco principal é desarticular a cúpula do CV, cumprindo 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão contra lideranças que operam não só no Rio, mas em estados como o Pará. Pelo menos 30 alvos são de lá.


Investigadores apontam que a facção busca expandir seu domínio territorial, controlando rotas de tráfico de drogas, armas e até lavagem de dinheiro, com conexões que incluem militares e agentes públicos corrompidos, conforme áudios interceptados pela Polícia Federal.


Até o final da tarde, o balanço oficial revelava um saldo devastador: pelo menos 64 mortos nos confrontos, tornando esta ação a mais letal da história recente do estado, superando a operação de Jacarezinho em 2021 com 28 mortes.


Dentre as vítimas fatais, quatro policiais civis, incluindo o chefe da 53ª delegacia de polícia, Marcos Vinícius Cardoso Carvalho, eliminado em uma emboscada traiçoeira na Penha, enquanto coordenava equipes de elite.


Outros seis agentes ficaram feridos, alguns gravemente, em meio a tiroteios que duravam horas. Do lado dos criminosos, o número de eliminados pelas forças policiais chega a cerca de 60, muitos abatidos em áreas de mata densa, onde as tropas foram direcionadas para evitar baixas civis.


Presos somam 81, com destaque para a captura de Edgard Alves de Andrade, conhecido como Doca da Penha, um dos traficantes mais temidos do Rio. Doca controlava não só o complexo da Penha, mas regiões na zona oeste, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento.


Apreensões incluem 72 fuzis, nove motocicletas usadas para fugas rápidas, munições em grande quantidade e toneladas de drogas ainda sem quantificação precisa, além de equipamentos que revelam a sofisticação do arsenal criminoso.


Encurralados, os membros do CV responderam com táticas de guerrilha que transformaram as comunidades em fortalezas improvisadas.


Ruas principais foram bloqueadas com barricadas feitas de pneus, veículos incendiados e entulhos, criando labirintos de fogo e fumaça que impedem o avanço de blindados e forçam policiais a combates corpo a corpo.


Moradores relataram cenas apocalípticas, sequências de quase 200 disparos por minuto, capturadas em vídeos amadores com balas traçantes cruzando o céu noturno e explosões como em um filme de guerra.


Vídeos de drones policiais divulgados pela Polícia Civil mostram traficantes armados com fuzis AK-47 e AR-15 fugindo em fila indiana pela mata da Vila Cruzeiro, abandonando posições após horas de resistência feroz.


O elemento que mais chocou o Brasil e o mundo nesta operação foi o uso inovador de drones de ataque pelos criminosos, elevando o conflito a um patamar de narcoterrorismo tecnológico.


Adaptando drones civis comuns, possivelmente modelos DJ8 ou similares modificados com suportes para explosivos, os traficantes lançaram granadas contra posições da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), a força de elite da Polícia Civil.


Imagens exclusivas divulgadas pela própria polícia capturam os aparelhos sobrevoando agentes a baixa altitude, liberando bombas caseiras que explodem próximas às tropas, criando pânico e forçando recuos táticos.


Embora não haja relatos de feridos diretos por esses ataques aéreos, o episódio revela o quão à frente o crime organizado está das forças policiais no Rio.


Investigadores da Polícia Federal já haviam interceptado áudios de Doca negociando a aquisição de drones adaptados, possivelmente importados ou montados localmente com peças de e-commerce.


Essa tática, inspirada em conflitos como os do Oriente Médio ou Ucrânia, onde drones são usados para bombardeios precisos, demonstra a profissionalização das facções.


Elas investem em tecnologia de guerra, como armamentos pesados e comunicações criptografadas, enquanto o Estado luta com recursos limitados e burocracia.


O governador Cláudio Castro destacou: “É assim que a polícia é recebida, com bombas lançadas por drones. Não é crime comum, é narcoterrorismo.”

"Lula comete inação deliberada por não fornecer ajuda ao Rio a combater o narcotráfico."

Essa inovação chocou especialistas em segurança que alertam para uma corrida armamentista nas favelas, onde o tráfico fatura bilhões com drogas e usa parte para modernizar seu arsenal, deixando as polícias em desvantagem tecnológica e tática.


Esse domínio das facções não passou despercebido internacionalmente. Os Estados Unidos há meses emitem alertas ao Brasil sobre a expansão do CV e do Primeiro Comando da Capital (PCC), que controlam rotas globais de cocaína e ameaçam a segurança hemisférica.


Em janeiro de 2025, o presidente Donald Trump assinou a Ordem Executiva 14.157, designando essas organizações como organizações terroristas estrangeiras (FTO) e terroristas globais especialmente designados.


Trump argumentou que grupos como o CV usam violência extrema, explosivos e intimidação para impor controle, equiparando-os a ameaças como o Estado Islâmico ou cartéis mexicanos. “Estamos em conflito armado com esses cartéis”, declarou Trump, abrindo o caminho para sanções econômicas, congelamento de ativos e até operações conjuntas.


Falta de apoio federal agrava combate ao narcoterrorismo no Rio de Janeiro


No entanto, o governo brasileiro, sob o presidente Luís Inácio Lula da Silva, recusou veementemente essa classificação, afirmando em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU, que crime organizado não é terrorismo.


Lula prioriza abordagens sociais, como a descriminalização de usuários de drogas, argumentando que rotular facções como terroristas criminalizaria excessivamente comunidades pobres e abriria portas para ingerência externa, violando a soberania nacional.


Rio enfrenta escalada da violência sem auxílio do governo Lula


A situação se agrava com as tensões internas. O governador Castro acusou o governo federal de negar ajuda em três ocasiões específicas: empréstimo de blindados, apoio logístico e a implementação da garantia da lei e da ordem, instrumento constitucional para emprego das forças armadas em segurança pública.


“Tivemos pedidos negados três vezes. Estamos sozinhos nessa guerra”, afirmou Castro em coletiva de imprensa, comparando a operação à retomada do Alemão em 2010, mas sem o suporte federal de então.


Apesar de o governo Lula rebater, citando 178 operações da Polícia Federal no Rio em 2025, 24 delas contra o tráfico e a presença da Força Nacional, críticos veem inação deliberada.


A operação respeitou a ADPF 635 do Supremo Tribunal Federal, com monitoramento em tempo real pelo procurador-geral. Mas o isolamento do Rio eleva o risco. Escolas fechadas, clínicas de saúde suspensas, linhas de ônibus desviadas e o centro de operações em alerta nível 2.



 

REFERÊNCIAS:

                 


@viesmilitar

@jovempannews

                 

 
 
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