Lula, um presidente e o narcotráfico de esquerda com um Exército de direita
- José Adauto Ribeiro da Cruz

- 29 de set.
- 4 min de leitura
O narcotráfico patrocinou partidos de esquerda na Europa e na América Latina. A denúncia foi feita pela jornalista espanhola Cristina Segui, uma das mais conhecidas.
Adauto Jornalismo Policial* com informações do canal @canalmilitarizandoomundo
Em meio às crescentes tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos, o ditador Nicolás Maduro tem buscado projetar uma imagem de unidade regional para dissuadir qualquer ação militar externa.
Em 23 de setembro de 2025, durante um discurso transmitido pela TV estatal venezuelana, Maduro afirmou ter recebido cartas de apoio de oficiais militares de vários países da América do Sul, incluindo Brasil, Colômbia e outros vizinhos.
Ele invocou o conceito bolivariano de pátria grande, declarando: "Saudações aos militares da pátria grande, todos prontos e preparados.
Se tocarem na Venezuela, tocam em todos nós." Essa retórica visa mobilizar solidariedade interna e externa, mas carece de evidências concretas.
As cartas não foram divulgadas e analistas veem nelas uma estratégia propagandística para mascarar a vulnerabilidade do regime, especialmente após sanções americanas que elevaram a recompensa por sua captura para 50 milhões de dólares.
O contexto dessas declarações remonta a agosto de 2025, quando o presidente Donald Trump ordenou o envio de uma frota naval para o sul do Caribe, incluindo navios de guerra, um submarino nuclear e cerca de 4.500 militares, sob o pretexto de combater o narcotráfico ligado ao suposto cartel de Losoles, uma rede acusada de envolver altos escalões militares venezuelanos.
Em 2 de setembro, forças americanas destruíram uma lancha rápida venezuelana, matando 11 supostos narcoterroristas, o que Caracas denunciou como um ato de guerra.
Maduro respondeu mobilizando 25.000 tropas em fronteiras, aeroportos e instalações petrolíferas, ativando 4,5 milhões de milicianos civis treinados e enviando uma carta a Trump pedindo diálogo contra notícias falsas.
Em 29 de setembro, ele decretou um estado de comoção externa, concedendo-se poderes especiais para defesa, sinalizando preparação para a escalada.
Mas quão realista é o apoio militar de vizinhos sul-americanos? Países como Colômbia, Guiana e Brasil compartilham fronteiras extensas com a Venezuela, mas suas posturas variam.
A Colômbia sob Gustavo Petro tem histórico de mediação, mas militares colombianos negaram qualquer carta de apoio, priorizando laços com Washington.
A Guiana, em disputa territorial com Caracas peloquibo rico em petróleo, reforçou defesas com ajuda britânica, vendo Maduro como ameaça. Outros, como Peru e Equador, apoiam sanções americanas contra o cartel.
Um ataque direto dos Estados Unidos, possivelmente limitado a alvos de drogas ou infraestrutura petrolífera, poderia ocorrer via bloqueio naval ou incursões especiais, mas Trump enfatiza evitar guerra aberta, focando pressão econômica. Nesses cenários, o suporte regional seria improvável em escala militar.
Tratados como o TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca) estão dormentes e nações sul-americanas priorizam neutralidade via CELAC. Qualquer intervenção coletiva evocaria memórias da invasão americana ao Panamá em 1989, gerando repúdio diplomático, mas não tropas em campo.
O Brasil, maior potência continental, representa o caso mais complexo. Com 2.200 km de fronteira amazônica compartilhada, Brasília já abriga 500.000 refugiados venezuelanos desde 2018.
E um ataque agravaria isso exponencialmente. Estimativas apontam para 2 a 3 milhões de novos deslocados, sobrecarregando Roraima e Amazonas com fome, doenças e crimes transfronteiriços.
Tensões fronteiriças poderiam escalar com milícias armadas ou deserções venezuelanas infiltrando o território brasileiro, exigindo o reforço de 10.000 tropas já posicionadas na região.
Efeitos colaterais se estenderiam à economia. Interrupções no petróleo venezuelano, maior reserva mundial, elevariam preços globais impactando importações brasileiras, enquanto migração desestabilizaria eleições regionais.
O presidente Lula da Silva, alinhado ideologicamente com Maduro, condenou os navios americanos como fonte de tensão em 8 de setembro, defendendo soberania via ONU e CELAC.
No entanto, os militares brasileiros mantêm laços profundos com os Estados Unidos. Em 2024, Washington autorizou a venda de 11 helicópteros H60 Black Hawk ao exército, com entregas previstas para 2026, fortalecendo interoperabilidade em exercícios conjuntos como Unitas.
Qualquer plano de ajuda militar a Caracas seria inconstitucional sem aval congressional e arriscaria sanções americanas, alienando o alto comando, historicamente pró-EUA desde a redemocratização. Aqui entra o suposto plano oculto de Lula.
Fontes diplomáticas sugerem uma estratégia multifacetada, não de confronto direto, mas de suporte indireto. Isso incluiria exercícios militares na fronteira amazônica agendados para outubro explicitamente para evitar mal-entendidos, permitindo o posicionamento logístico disfarçado de rotina.
Em segredo, Lula poderia coordenar via Una Azul, revivida, ou alianças com México e Argentina para fornecer inteligência satelital, suprimentos humanitários camuflados como armas leves ou até milícias bolivarianas treinadas em território brasileiro, ecoando o apoio histórico a guerrilhas na década de 1960.
Um canal oculto envolveria o Itamaraty, pressionando por mediação ONU, enquanto o exército simula neutralidade, mas autoriza sobrevoos de drones para monitoramento. No pior caso, Lula invocaria a doutrina de não intervenção para abrigar forças venezuelanas em zonas seguras amazônicas, elevando tensões com Washington sem declaração formal de guerra.
Críticos bolsonaristas veem nisso um plano adulto para arrastar o Brasil a um atoleiro. Mas analistas como Leonardo Trevisan da SPM argumentam que seria mais retórica que ação, priorizando diplomacia para evitar isolamento.
Em suma, o apelo de Maduro por defesa coletiva é mais blefe que realidade. Vizinhos sul-americanos, incluindo o Brasil, optariam por condenações verbais e ajuda humanitária, não balas.
Um ataque americano geraria caos regional via refugiados e instabilidade econômica. Mas o plano oculto de Lula provavelmente se limitaria a manobras diplomáticas sutis, equilibrando lealdade ideológica com pragmatismo militar.
A escalada atual, volátil como é, reforça a fragilidade da pátria grande, uma unidade mais poética que prática. Monitorar a ONU será chave para desfechos pacíficos.
Mensagem do canal
Olá amigos! Sejam todos bem-vindos a mais um vídeo do canal militarizando o mundo este canal é especializado em geopolítica tecnologia de equipamentos militares. Se gostar deixe seu like se não for inscrito se inscreva agora e ativa o sininho das notificações Se quiser colaborar com o crescimento do canal seja membro.
* With AI Copilot support provided by Microsoft
REFERÊNCIAS:
@viesmilitar
@jovempannews

