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Manifesto Público Contra Conduta Criminosa de Agentes do BOPE/RJ

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 2 de out.
  • 2 min de leitura

À

Sua Excelência Presidente da ALERJ

Deputado Rodrigo Bacellar

Rua da Ajuda, nº 05, Centro

CEP20040-000 – Rio de Janeiro - RJ

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Excelentíssimo Senhor Presidente,


A conduta dos policiais do BOPE registrada na reportagem do G1 é absolutamente repugnante e inaceitável. O que se vê nas imagens não é uma operação policial legítima, mas sim um saque criminoso travestido de ação oficial.


O fato de agentes do Estado, armados e protegidos por fardas, entrarem em uma residência e se comportarem como ladrões comuns — vasculhando gavetas, experimentando perfumes, separando tênis de grife e comentando que “se estivesse com a viatura, levava a JBL” — revela uma degradação institucional alarmante. Isso não é exceção. É sintoma.


No Rio de Janeiro, episódios como esse não são isolados. São parte de uma rotina de abusos, ilegalidades e desvio de conduta que se perpetuam sob o silêncio cúmplice da Assembleia Legislativa do Estado.


Onde estão os deputados estaduais que deveriam fiscalizar, cobrar, legislar e proteger os direitos dos cidadãos? Onde está a CPI da violência policial? Onde está a pressão por reformas profundas na estrutura da segurança pública? A omissão da Alerj diante de práticas como essa é tão grave quanto o crime cometido pelos agentes. Quando o Legislativo se cala, ele consente. E ao consentir, torna-se corresponsável pela erosão da legalidade, pela normalização da barbárie e pela perpetuação de uma cultura policial que despreza os direitos humanos e age como milícia institucionalizada.


É preciso dizer com todas as letras: o BOPE, nesta operação, agiu como uma quadrilha. E o Estado, ao não reagir com firmeza, age como cúmplice. Afastar e demitir estes criminosos travestidos de policiais, envolvidos é o mínimo. O que se exige é responsabilização penal, expulsão da corporação, reparação às vítimas dentro do processo legal, se cabível e uma reforma estrutural que impeça que a farda continue sendo escudo para criminosos.


E que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro finalmente cumpra seu papel constitucional: fiscalizar, legislar e proteger o povo — não os abusadores.


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José Adauto Ribeiro da Cruz — Jornalista Reg. ABJ-4386

EDITOR DO SITE CRIMES POLICIAIS

Data: 01 de Setembro de 2025


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