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MST apoiado por Lula pretende se envolver na guerra na Venezuela

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 18 de out.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 20 de out.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a intenção de enviar centenas de militantes à Venezuela para se reunir com tropas locais em apoio ao governo de Nicolás Maduro, em meio às crescentes tensões com os Estados Unidos.


 — Imagem/Reprodução: ESMAGAREI TODOS! MST DE LULA IRÁ A VENEZUELA PARA DEFENDER MADURO DE ATAQUES LETAIS.

Adauto Jornalismo Policial* com informações militares do canal @canalmilitarizandoomundo


A iniciativa foi revelada por João Pedro Stédile, líder nacional do MST, durante entrevista à Rádio Brasil de Fato, em 16 de outubro de 2025.


Segundo ele, brigadas de movimentos populares da América Latina estão se organizando para viajar ao país vizinho, não com fins militares, mas com propósitos simbólicos e humanitários.


A proposta surgiu durante o Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra, realizado em Caracas entre os dias 8 e 10 de outubro, com a participação de representantes de 65 países.


Os militantes, sem formação militar, poderiam realizar tarefas como plantar feijão, preparar alimentos para soldados ou simplesmente se posicionar ao lado do povo venezuelano em caso de uma invasão norte-americana.


Stédile destacou a importância da solidariedade internacionalista aprovada na Assembleia do Congresso, incentivando movimentos da região a se colocarem à disposição do governo e da população da Venezuela.


A assessoria do MST confirmou, em 18 de outubro, que a organização das brigadas ainda está em debate na direção nacional, sem definição sobre logística, número de participantes ou duração da missão.


O movimento já mantém brigadas na Venezuela voltadas à produção agroecológica, como o projeto Gran Pátria del Sur, iniciado no ano anterior para ampliar a oferta de alimentos saudáveis por meio de intercâmbio com agricultores sem terra.


Apesar de suas ações sociais, o MST é alvo de críticas por suas táticas de invasão de terras privadas, que frequentemente geram prejuízos econômicos, danos materiais e conflitos violentos.


O grupo justifica essas ações como forma de pressionar pela função social da propriedade, conforme previsto na Constituição de 1988, embora isso gere forte polarização.


Um exemplo foi a ocupação de fazendas produtivas na Bahia, em março de 2023, que resultou em perdas milionárias em equipamentos e colheitas.


m 2009, uma pesquisa indicou que 80% dos brasileiros defendiam a criminalização das invasões promovidas pelo movimento, refletindo o descontentamento com o que é visto como desrespeito à lei e à propriedade privada.


Mais recentemente, em janeiro de 2025, um assentamento do MST em São Paulo foi alvo de um ataque armado, deixando dois mortos e seis feridos, evidenciando a violência recíproca nas disputas fundiárias.


Embora o movimento alegue ser vítima de pistolagem rural, sua aproximação com o regime venezuelano é antiga e se intensificou em 2025.


Em março, Maduro assinou um decreto cedendo mais de 180 mil hectares no estado de Bolívar para o projeto Patria Grande del Sur, coordenado pelo MST em parceria com o governo venezuelano e movimentos comunais locais.


O projeto envolve unidades produtivas chamadas conucos, cada uma com 500 hectares, destinadas ao cultivo de grãos, criação de gado e hortaliças, com o objetivo de promover a soberania alimentar em meio à crise econômica venezuelana.


A iniciativa, lançada em abril de 2025, busca aumentar a produção com qualidade, incorporando técnicas brasileiras de agroecologia, como o uso de adubos orgânicos e rotação de culturas para reduzir a dependência de importações.


Essa colaboração é apoiada ideológica e financeiramente por Lula, que vê o MST como um pilar no combate à fome e à pobreza.


O presidente, ex-líder sindical e fundador do Partido dos Trabalhadores, mantém uma aliança histórica com o movimento desde os anos 1980, quando apoiava suas marchas pela reforma agrária.


Em seu terceiro mandato, iniciado em 2023, Lula destinou recursos via Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária para assentamentos, com planos anunciados em agosto de 2024 para assentar milhares de famílias e investir em infraestrutura rural.


O presidente chegou a equiparar publicamente o MST ao agronegócio em importância econômica, defendendo-o contra críticas de setores conservadores e promovendo políticas como o Programa Nacional de Reforma Agrária, que alocou bilhões em créditos e assistência técnica.


Essa proximidade ideológica, alinhada ao socialismo democrático, inclui discursos em eventos do movimento, nos quais Lula critica o neoliberalismo e defende a integração latino-americana.


O contexto regional é marcado por uma escalada militar dos Estados Unidos contra a Venezuela, agravada por uma crise migratória e acusações de narcotráfico. Desde agosto, navios de guerra americanos foram enviados ao Caribe, resultando em ataques a embarcações venezuelanas suspeitas de tráfico de drogas, com afundamentos e mortes.


Maduro acusa os EUA de violar a soberania venezuelana e usar essas ações como pretexto para uma mudança de regime. Em setembro e outubro, os EUA realizaram ataques letais no sul do Caribe, intensificando a retórica belicosa.


O presidente Donald Trump afirmou que Maduro não deseja conflito, mas confirmou em 15 de outubro de 2025 ter autorizado operações secretas da CIA na Venezuela, incluindo ações terrestres para derrubar o regime, citando migração ilegal e narcotráfico como justificativas. Maduro nega envolvimento com drogas e pediu paz aos Estados Unidos.


Em agosto, os EUA dobraram a recompensa pela captura de Maduro para 50 milhões de dólares, e em 18 de outubro, senadores americanos aprovaram o projeto de lei Stop Maduro Act, elevando a recompensa para 100 milhões de dólares.


A medida pode atrair mercenários para operações dentro da Venezuela, refletindo a crescente pressão internacional, com Trump mencionando possíveis ataques terrestres para conter o fluxo migratório e o tráfico de drogas.



* With AI Copilot support provided by Microsoft


REFERÊNCIAS:

@viesmilitar

@jovempannews

                 


                 

 
 
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