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Os Night Stalkers que eliminaram Osama Bin Laden em 2011 chegaram a Venezuela

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • há 2 dias
  • 4 min de leitura

Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Caribe, enviando a unidade de elite conhecida como Night Stalkers, avistada a menos de 150 km da costa venezuelana, em um movimento que sinaliza o colapso iminente do regime ditatorial de Nicolás Maduro.


 — Imagem/Reprodução: Os Estados Unidos, por sua vez, declararam que não negociarão com o que chamam de regime narcoterrorista.

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Essa força especial, célebre por sua participação na operação que eliminou Osama Bin Laden em 2011, representa uma ameaça direta ao controle de Maduro, inserida em uma ofensiva estratégica autorizada pelo presidente Donald Trump.


A campanha combina ações navais, aéreas e de inteligência para isolar e capturar o ditador, vivo ou morto, em meio a acusações de terrorismo e fraude eleitoral.


A ofensiva começou em setembro de 2025, quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos ofereceu uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levassem à prisão de Maduro, acusado de liderar um narcoestado e manipular as eleições de 2024 para se manter no poder, desrespeitando a vitória da oposição.


Rotulado como narcoterrorista, Maduro enfrentou crescentes pressões com o envio de navios de guerra e aeronaves militares para o Caribe, sob a justificativa de combater o tráfico internacional de drogas.


A frota composta por destroyers equipados com sistemas antiaéreos de longo alcance e caças FA1 Super Hornet, operando a partir de porta-aviões, estabeleceu um bloqueio naval e aéreo que restringe severamente os movimentos da Venezuela.


Esse bloqueio foi devastador. Nas semanas seguintes, as forças navais americanas destruíram quase 10 navios suspeitos de transportar drogas e narcoterroristas no mar do Caribe, utilizando mísseis guiados e aeronaves de patrulha.


O controle aéreo, reforçado por radares avançados e sistemas de defesa como AEGES, impede qualquer tentativa de fuga de Maduro por via aérea para países aliados como a Nicarágua. Submarinos nucleares patrulham as águas próximas, monitorando rotas marítimas e eliminando chances de escape por mar.


Essa estratégia de cerco total isola o regime, cortando linhas de suprimento e mobilidade. Diante dessa pressão, Nicolás Maduro desapareceu do público buscando refúgio em búnkers ou locais fortificados dentro da Venezuela.


Fontes de inteligência sugerem que ele reconhece a proximidade de seu fim, evitando aparições para não se tornar alvo de ataques direcionados. Sua ausência reforça a percepção de um regime em colapso, com aliados hesitando em oferecer apoio.


Os Estados Unidos, por sua vez, declararam que não negociarão com o que chamam de regime narcoterrorista.


Um documento confidencial revelado pela imprensa mostra que Trump autorizou a CIA a conduzir ações agressivas contra o governo venezuelano, permitindo operações que podem levar à derrubada de Maduro, incluindo sua captura ou eliminação. Operações terrestres também estão em curso.


Na Guiana, os Estados Unidos intensificaram sua presença militar, treinando com forças locais e preparando incursões na fronteira venezuelana. No Brasil, uma pequena presença americana na região amazônica colabora com autoridades para bloquear rotas terrestres de suprimento ou fuga.


Na Colômbia, bases militares dos Estados Unidos servem como centros de inteligência, lançando drones para vigilância constante e coordenando possíveis inserções de forças especiais.


Essas posições formam um cerco terrestre que complementa o bloqueio naval e aéreo, transformando a Venezuela em um território sitiado. A justificativa oficial para essa ofensiva é o combate ao narcotráfico.


Maduro é acusado de liderar uma rede que exporta cocaína para a América do Norte, financiando seu regime com lucros ilícitos e colaborando com terroristas. Segundo analistas, como o cientista político Maurício Santoro, rotular Maduro como narcoterrorista facilita a legitimidade de ações militares, já que as forças armadas dos Estados Unidos não têm mandato para operações de segurança pública interna, mas podem agir contra ameaças externas.


Essa narrativa apresenta a campanha como uma guerra contra o crime organizado, deslegitimando o regime de Maduro globalmente. No centro dessa estratégia estão os Night Stalkers, oficialmente o 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (SOAR), criado em 1981 após o fracasso da operação Eagle Claw no Irã.


A unidade é sediada em Fort Campbell, Kentucky, e opera sob o comando de operações especiais do exército dentro do Joint Special Operations Command (JSOC). Seu lema, “Night Stalkers Don’t Quit”, reflete sua especialização em missões noturnas de alto risco, como inserções, extrações e apoio a unidades como os Navy SEALs e a Delta Force.


Equipados com helicópteros MH-60 Black Hawk, MH-47 Chinook e MH-6 ou AH-6 Little Bird, todos adaptados para operações furtivas, além de drones de inteligência, os Night Stalkers ganharam notoriedade na guerra ao terror, especialmente na operação Neptune Spear, que matou Bin Laden.


No Caribe, operam a partir do navio MV Ocean Trader, avistado perto de Trinidad e Tobago, sugerindo preparativos para ações contra alvos venezuelanos, como a captura de líderes ou destruição de infraestruturas ligadas ao narcotráfico.


A presença dos Night Stalkers e as ações da CIA indicam que os Estados Unidos estão prontos para uma resolução militar decisiva, marcando o fim iminente do regime de Maduro.


Análise final: A ofensiva dos Estados Unidos contra Nicolás Maduro reflete uma estratégia multifacetada que combina pressão militar, econômica e política para desmantelar um regime acusado de narcoterrorismo e fraude eleitoral.


O cerco naval, aéreo e terrestre, aliado à expertise dos Night Stalkers e às operações secretas da CIA, cria um cenário de isolamento total para Maduro, limitando suas opções e sinalizando o colapso de seu governo.


Os efeitos regionais são significativos. A escalada pode desestabilizar ainda mais a Venezuela, agravando a crise humanitária e forçando fluxos migratórios para países vizinhos como Brasil e Colômbia.


Globalmente, a operação reforça a postura agressiva dos Estados Unidos contra regimes considerados hostis, mas levanta preocupações sobre a legalidade e as consequências de uma intervenção direta.


Para Maduro, a ausência pública e o cerco militar sugerem que sua queda é uma questão de tempo, com impactos que podem redefinir a geopolítica da América Latina.




REFERÊNCIAS:

                 


@viesmilitar

@jovempannews

                 


 
 
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