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Trump deixa Venezuela e simpatizantes cada vez mais acuados

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 17 de out.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 20 de out.

Donald Trump-realizou-mais-um-ataque e afundou outra embarcação após críticas do presidente Lula, que se posicionou em defesa de Nicolás Maduro e do regime ditatorial da Venezuela, colocando o Brasil em uma situação delicada em meio à crescente tensão na América do Sul.


 — Imagem/Reprodução: PRINCIPAL NAVIO DE MADURO É AFUNDADO A MANDO DE TRUMP E MANDA RECADO A LULA

Adauto Jornalismo Policial* com informações militares do canal @canalmilitarizandoomundo


Em um cenário de instabilidade geopolítica na América Latina, Lula manifestou-se publicamente a favor do regime chavista, criticando de forma implícita as ações militares dos Estados Unidos contra o que Washington classifica como narcotraficantes ligados ao governo de Maduro.


Durante discurso no 16º Congresso do Partido Comunista do Brasil, realizado em Brasília na noite de 16 de outubro de 2025, Lula afirmou que o destino da Venezuela deve ser decidido exclusivamente por seu povo, sem interferência de líderes estrangeiros. Embora não tenha mencionado diretamente Trump ou Maduro, o contexto era evidente.


Suas declarações ocorreram em meio a uma série de operações militares americanas no Caribe, incluindo ataques a embarcações suspeitas de transportar material ilícito. Horas após o pronunciamento, os EUA realizaram novo ataque a um barco próximo à costa venezuelana, marcando o primeiro incidente com sobreviventes reportados, o que intensificou especulações sobre uma possível resposta à postura brasileira.


O discurso de Lula ocorreu em evento partidário com a presença de ministros como Gaz Hoffman, das Relações Institucionais, e Luciana Santos, da Ciência e Tecnologia, que também preside o PCdoB. Lula declarou: “O que nós defendemos é que o povo venezuelano é dono do seu destino e não é nenhum presidente de outro país que tem que dar palpite de como vai ser a Venezuela ou vai ser Cuba.”


A fala ecoou críticas anteriores do Partido dos Trabalhadores, que, em nota oficial no mesmo dia, classificou as ações de Trump como inaceitáveis e deploráveis, violando a soberania venezuelana e o direito internacional. O partido argumentou que tais operações representam uma escalada imperialista comparável a intervenções históricas dos EUA na região.


Lula rejeitou comparações entre Brasil e Venezuela, enfatizando a autonomia de cada nação, embora sua defesa tenha ocorrido em um momento sensível. Os EUA acusam Maduro de liderar o cartel de Lossoles, reclassificado como organização terrorista, o que justificaria ataques letais sem tentativas de captura. Poucas horas após o discurso, em 16 de outubro, as Forças Armadas americanas realizaram novo ataque aéreo a uma embarcação no Mar do Caribe, a cerca de 200 km da costa venezuelana.


Segundo fontes do Pentágono citadas pela Reuters, o barco era suspeito de transportar cocaína e outros narcóticos para os EUA. Pela primeira vez desde o início da campanha, em agosto de 2025, houve sobreviventes: três tripulantes foram resgatados, embora não esteja claro se foram detidos ou receberam assistência médica.


Vídeos divulgados pelo governo Trump mostram a destruição parcial da embarcação, contrastando com ataques anteriores que resultaram em pelo menos 27 mortes sem sobreviventes.


Autoridades americanas alegam que as operações são necessárias para conter o fluxo de drogas, estimado em bilhões de dólares anuais, e que abordagens tradicionais de interdição falharam. Críticos, incluindo juristas internacionais e democratas no Congresso dos EUA, denunciam os ataques como violações do direito humanitário, comparáveis a execuções extrajudiciais.


Essa ação militar ocorreu em meio a um aumento da presença militar americana na região. Em 15 de outubro, três bombardeiros nucleares B-52 Strato Fortress sobrevoaram o sul do Caribe, aproximando-se a menos de 200 km de Caracas, em uma demonstração de força sem precedentes desde a Guerra Fria.


Esses aviões, capazes de carregar ogivas nucleares e mísseis de cruzeiro, foram detectados por radares venezuelanos, que os classificaram como provocação. Maduro respondeu com exercícios militares, mobilizando milícias e ativando o “escudo soberano” para simular defesas contra invasões.


Além dos B-52, os EUA deslocaram 10 caças F-35 stealth de quinta geração para Porto Rico desde setembro, equipados com tecnologia furtiva e mísseis de precisão. Esses jatos, junto a destróieres com mísseis guiados, um submarino nuclear e cerca de 6.500 tropas, compõem uma presença militar significativa no Caribe, sob comando do almirante Samuel Paparon, que recentemente renunciou em meio a controvérsias sobre a legalidade das operações.


O timing do ataque levanta dúvidas sobre uma possível retaliação às críticas de Lula, embora fontes oficiais americanas neguem qualquer relação direta, descrevendo a ação como parte de uma campanha contínua contra o narcoterrorismo.


Trump, em declarações recentes, autorizou operações secretas da CIA dentro da Venezuela, incluindo ações letais para desestabilizar o regime de Maduro, acusado de tráfico de drogas e terrorismo. Analistas veem nisso uma estratégia de guerra psicológica para provocar deserções entre militares venezuelanos. Maduro repudiou as medidas como ações da CIA, intensificando sua retórica anti-imperialista e buscando apoio regional.


A defesa de Lula ao regime chavista ocorre em um momento crítico para Maduro, que enfrenta sanções econômicas, migração em massa e acusações internacionais de autoritarismo.


O posicionamento de Lula reflete afinidades ideológicas de esquerda, com o PT historicamente alinhado ao chavismo como contraponto ao imperialismo americano. Lula prioriza a soberania nacional e a não interferência, princípios do Itamaraty, evitando rupturas que possam prejudicar relações comerciais. O Brasil importa fertilizantes venezuelanos e gerencia fluxos migratórios na fronteira.


Críticos brasileiros, especialmente da oposição bolsonarista, acusam Lula de proximidade com regimes autoritários e facções criminosas, citando sua recusa em condenar Maduro abertamente e declarações passadas sobre grupos como o Primeiro Comando da Capital, com os quais defendeu diálogo para pacificação.


Recentemente, Lula demonstrou interesse em aprender com experiências venezuelanas de controle social, o que opositores interpretam como defesa velada de estruturas criminosas transnacionais.


Além da Venezuela, os EUA sinalizam expansão de operações contra cartéis na América Latina. Trump mencionou ações terrestres contra grupos como o Tren de Aragua, ativo na Venezuela e com ramificações no Brasil, onde se alia a facções como o Comando Vermelho.


Embora não haja planos confirmados para ataques em território brasileiro, declarações de Trump sobre respeitar fronteiras no combate às drogas geram preocupação, abrindo caminho para ações em países como México e, potencialmente, o Brasil, onde cartéis controlam rotas de tráfico. Lula, ao defender Maduro, é visto por alguns como alinhado indiretamente a esses interesses criminosos, priorizando alianças ideológicas em detrimento da cooperação antitráfico com Washington.


Operações Militares e Estratégia


• Campanha de ataques navais no Caribe: Os EUA realizaram diversas operações contra embarcações suspeitas de transportar drogas, com ataques letais e sem tentativas de captura. Um dos ataques mais recentes resultou, pela primeira vez, em sobreviventes.

• Justificativa oficial: As ações são apresentadas como parte de uma campanha contra o “narcoterrorismo”, com o objetivo de conter o fluxo de drogas para os EUA, estimado em bilhões de dólares anuais.

• Autorização de operações secretas da CIA: O presidente Trump autorizou missões clandestinas dentro da Venezuela, incluindo ações letais para desestabilizar o regime de Nicolás Maduro.


Poder Aéreo e Projeção de Força


• Bombardeiros B-52 Stratofortress:

• Três aeronaves sobrevoaram o sul do Caribe em 15 de outubro de 2025.

• Aproximaram-se a menos de 200 km de Caracas.

• Capazes de transportar ogivas nucleares e mísseis de cruzeiro.

• Considerada a maior demonstração de força aérea na região desde a Guerra Fria.

• Caças F-35 Stealth:

• Dez unidades de quinta geração foram deslocadas para Porto Rico.

• Equipados com tecnologia furtiva (invisível a radares) e mísseis de precisão.

• Representam capacidade de ataque rápido e evasivo.


Presença Naval e Tropas


• Destróieres com mísseis guiados: Parte da força-tarefa no Caribe, com capacidade de ataque de longo alcance e defesa antiaérea.

• Submarino nuclear: Operando na região, com capacidade de dissuasão estratégica e ataque furtivo.

• Tropas destacadas: Cerca de 6.500 militares foram mobilizados para a região, compondo uma força de prontidão para ações terrestres ou apoio logístico.


Comando e Controvérsias


• Comando regional: A operação está sob responsabilidade do almirante Samuel Paparon, que renunciou recentemente em meio a questionamentos sobre a legalidade das ações.

• Críticas e legalidade: Juristas internacionais e congressistas democratas dos EUA denunciam as operações como violações do direito humanitário, comparando-as a execuções extrajudiciais.




* With AI Copilot support provided by Microsoft


REFERÊNCIAS:

@viesmilitar

@jovempannews

                 


 
 
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