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GEOPOLÍTICA — TRUMP AUTORIZA RETALIAÇÃO CONTRA LULA E STF

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 16 de set.
  • 5 min de leitura

"A resposta lá é que o estado de direito está se desintegrando. Há ativistas e um juiz em particular que não apenas foi atrás do Bolsonaro, mas tentou fazer reivindicações extraterritoriais, até mesmo contra cidadãos americanos ou pessoas postando online de dentro dos Estados Unidos.


Ele chegou a ameaçar ir ainda mais longe nesse sentido. Por isso, haverá uma resposta dos Estados Unidos", e essa é a notícia urgente: o governo Trump prepara um mega pacote retaliatório contra Maduro, Lula e o STF.


  — Reprodução/Vídeo: "...Por isso, haverá uma resposta dos Estados Unidos".

Adauto Jornalismo Policial* com @canalmilitarizandoomundo


A situação está tensa na América Latina. Lula e o STF estão cada vez mais na mira dos Estados Unidos depois de colocarem Bolsonaro na cadeia por 27 anos, supostamente por ser aliado de Trump. Ao mesmo tempo, Nicolás Maduro, desesperado, acusa os americanos de invadirem o espaço aéreo da Venezuela com aeronaves invisíveis ao radar. A Venezuela não tem capacidade tecnológica para abater esses aviões, mesmo com os mísseis russos S300, que têm alcance de mais de 200 km. Os radares não detectam os F-35, caças de quinta geração que cortam o céu venezuelano como se fosse quintal de casa.


Isso tudo parece um preparo para uma invasão, e Trump não está para brincadeira. Desde que voltou à presidência em janeiro de 2025, ele tem atacado governos de esquerda que chama de ditaduras disfarçadas. Maduro é visto como líder terrorista, e a Venezuela é rotulada como narcoestado, com envolvimento com cartéis e as FARC colombianas. Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA já havia indiciado Maduro por narcoterrorismo. Em julho de 2025, o cartel de Los Soles foi incluído na lista de terroristas globais, o que trouxe sanções pesadas, congelamento de ativos e isolamento do regime.


Maduro responde com discurso anti-imperialista, dizendo que querem roubar o petróleo venezuelano e se apoia em russos, chineses e iranianos. Ontem, 15 de setembro de 2025, ele fez um pronunciamento na TV ao lado do ministro da Defesa, Vladimir Padrino Lopes, denunciando voos de inteligência aérea dos EUA no Caribe, que invadem o espaço aéreo venezuelano sem autorização. Lopes afirmou que isso pode causar acidentes aéreos no norte do país. Ele relatou que esses voos, antes diurnos, agora ocorrem à noite e de madrugada, triplicaram em agosto e estão acontecendo diariamente em setembro.


As aeronaves identificadas incluem o RC-135, que coleta dados eletrônicos em tempo real; o KC-135 Stratotanker, avião tanque para reabastecimento aéreo; e o E-3 Sentry, equipado com radares para controle remoto. Maduro afirma que estão monitorando tudo, mas não conseguiram derrubar nenhuma aeronave. Os mísseis S300, que no papel abatem alvos a 200 km, não funcionam contra os stealth F-35 Lightning II, que têm tecnologia de baixa observabilidade. Relatos indicam que F-35 israelenses destruíram S300 iranianos em 2024 sem serem detectados.


Se os F-35B estiverem mesmo posicionados em Porto Rico, os EUA estão mapeando a Venezuela: refinarias, bases militares e locais estratégicos para uma possível operação militar. Lopes garante que o país está preparado, mas parece blefe. Eles sabem do deslocamento naval dos EUA no Caribe, com intenção de provocar guerra, embora os venezuelanos e os povos do Caribe e América Central não queiram isso.


No dia 12 de setembro, o destroyer USS Jason Dunham da Marinha americana teria agredido um barco de pesca venezuelano, o Carmen Rosa, com nove pescadores a bordo, a 48 milhas náuticas da ilha La Blanquilla, dentro da zona econômica exclusiva da Venezuela. Maduro interpretou como agressão, e Lopes mandou um recado aos pescadores: que não caiam no terror e que têm a proteção do governo bolivariano. Mas essa solidariedade parece fachada, com medo de que o incidente justifique uma intervenção militar para tirar Maduro do poder.


Trump quer isso. Ele já declarou que Maduro é um ditador fraudulento que roubou eleições em 2018 e 2024, e que não há mais democracia na Venezuela, apenas repressão, prisões e censura. Lula, por sua vez, está cada vez mais alinhado com o regime chavista, mantendo laços políticos mesmo ciente das denúncias. Em 2024, chamou o regime de autoritário e desagradável, pediu transparência nas urnas, mas não rompeu relações. Atua como mediador regional, priorizando diplomacia Sul-Sul, BRICS e integração, em vez de confronto direto. Para os EUA, isso é conivência com o terrorismo, e o Brasil pode sofrer consequências.


Enquanto Maduro se isola, o Brasil enfrenta turbulência. No mesmo 15 de setembro, os EUA anunciaram nova retaliação contra ministros do STF e até contra o governo brasileiro. O secretário de Estado Marco Rubio, em entrevista à Fox News, afirmou que haverá resposta dos EUA e que medidas adicionais serão anunciadas em breve. Ele acusou os juízes do STF de serem ativistas perseguindo Bolsonaro numa caça às bruxas e tentando punir cidadãos americanos com medidas extraterritoriais.


Bolsonaro foi condenado pela primeira turma do STF no dia 11 de setembro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe, abolição violenta do Estado democrático de direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, tudo relacionado aos atos de 8 de janeiro de 2023. Outros envolvidos também foram condenados: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. A maioria dos votos foi 4 a 1, com Alexandre de Moraes como relator, acompanhado por Flávio Dino, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin. Apenas Fux divergiu parcialmente.


Trump reagiu furioso, chamou a condenação de terrível e disse estar muito insatisfeito, comparando com o que tentaram fazer com ele nos EUA. Afirmou que conheceu Bolsonaro como presidente e que ele é um bom homem. O vice-secretário Christopher Landau foi mais longe, dizendo que as relações Brasil-EUA estão no ponto mais sombrio em dois séculos. A retaliação já começou: em julho, Trump enviou carta a Lula impondo tarifas de 50% em produtos brasileiros, alegando perseguição a Bolsonaro e práticas comerciais desleais. Vistos de sete ministros do STF foram revogados, incluindo Moraes, Dino, Carmen, Zanin e outros, deixando apenas Mendonça, Nunes Marques e Fux de fora.


Aplicaram a Lei Magnitsky contra Moraes, bloqueando contas e restringindo recursos.

A porta-voz da Casa Branca, Caroline Leavitt, chegou a mencionar o uso de meios militares para proteger a liberdade de expressão no mundo, em referência ao julgamento. A retórica é pesada, mas para os bolsonaristas soa como música: Trump defendendo o “mito” contra o sistema. Aos olhos dos americanos, isso é perseguição política. Lula indicou metade dos ministros do STF, e agora eles são acusados de minar a democracia, silenciar opositores, censurar redes sociais e prender quem discorda.



* With AI Copilot support provided by Microsoft


 

REFERÊNCIAS:

                 


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