PAÍSES VIZINHOS SE JUNTAM AOS EUA EM APOIO A ATAQUE A VENEZUELA!
- José Adauto Ribeiro da Cruz

- 1 de nov.
- 5 min de leitura
A onda de apoio à democracia na América Latina ganha contornos dramáticos com os resultados de uma pesquisa reveladora que expõe o clamor regional por uma ação decisiva contra o regime autoritário de Nicolás Maduro na Venezuela.
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De acordo com o levantamento Latuz, realizado pela Atlas Intel em parceria com a Bloomberg, a maioria dos latino-americanos apoia abertamente uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos para depor o ditador venezuelano e restaurar a ordem democrática no país.
Essa maioria expressiva, que inclui vozes de nações fronteiriças como Colômbia, Peru e Brasil, sinaliza não apenas uma rejeição unânime ao chavismo, mas também uma crescente justificativa para uma operação militar americana que poderia transformar o mapa político da região. O estudo, que ouviu milhares de pessoas em toda a América Latina — incluindo venezuelanos exilados e residentes de outros países — utilizou a metodologia de recrutamento digital aleatório Atlas RDR para garantir uma amostra representativa e continental.
Os números são inequívocos. A maioria dos entrevistados classifica o regime de Maduro como uma ditadura flagrante, enquanto uma minoria ousa chamá-lo de democracia. Essa percepção dominante reflete duas décadas de erosão institucional sob o chavismo, marcadas por um colapso econômico que forçou a migração de milhões de venezuelanos, gerando uma crise humanitária sem precedentes na história recente da América do Sul.
Nicolás Maduro, o ditador da Venezuela, conhecido como líder terrorista na região, emerge como o epicentro dessa tragédia. Sob seu comando, o país se afundou em um vórtice de repressão, corrupção e alianças sombrias com grupos criminosos internacionais. A pesquisa destaca que a maioria dos latino-americanos atribui diretamente ao governo de Maduro a responsabilidade pela catástrofe humanitária, com uma minoria apontando os Estados Unidos como culpados — uma narrativa frequentemente propagada pelo regime caribenho para desviar o foco de suas próprias falhas.
Maduro, cuja imagem é amplamente negativa entre os respondentes, é visto não como um líder legítimo, mas como um déspota que perpetua o sofrimento de seu povo através de eleições fraudulentas. A maioria dos entrevistados afirma que as eleições presidenciais recentes, nas quais Maduro foi declarado vencedor, foram nada mais que um roubo descarado, consolidando sua ilegitimidade aos olhos da opinião pública regional.
O apoio à intervenção militar dos Estados Unidos não é um capricho isolado, mas o reflexo de uma convicção profunda de que esforços internos, como protestos ou negociações políticas, são insuficientes para desmantelar o aparato ditatorial. Quando questionados sobre o melhor caminho para derrubar Maduro e restabelecer a democracia, a maior parte optou explicitamente por uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos, superando de longe as alternativas como negociações diplomáticas com outros países, protestos internos ou um golpe militar do exército venezuelano.
Essa preferência clara por uma ação externa robusta indica que os argumentos a favor de uma invasão ou ataque americano estão se fortalecendo dia após dia. Com o regime de Maduro cada vez mais isolado, as evidências de violações aos direitos humanos, fraudes eleitorais e ligações com o crime organizado fornecem uma base moral e legal para uma operação que poderia ser enquadrada como uma retaliação humanitária.
Além disso, o levantamento mergulha nas sombras do narcotráfico que envolvem o estado venezuelano, pintando um quadro alarmante de um narcoestado em formação. A maioria dos respondentes considera justificadas as acusações dos Estados Unidos contra Maduro e seus aliados de alto escalão por tráfico de drogas, e acredita que a Venezuela já se transformou ou está a um passo de se tornar um paraíso para cartéis e grupos ligados ao narcotráfico.
Sem uma intervenção externa, argumentam os latino-americanos, o país permanecerá sob a influência corrosiva desses elementos criminosos, exportando instabilidade para toda a região. Essa dimensão transnacional do problema eleva o apoio internacional a níveis inéditos, tornando a perspectiva de um mega ataque americano contra a Venezuela não apenas plausível, mas cada vez mais real e necessária.
Líderes regionais, inspirados pela figura de Maria Corina Machado — opositora premiada com o Nobel da Paz e vista como um farol de esperança para uma transição democrática — veem na ação dos Estados Unidos uma oportunidade para resgatar a Venezuela do abismo e frear a disseminação do terrorismo patrocinado pelo regime.
Nesse contexto de consenso regional, destaca-se a posição isolada do governo brasileiro sob o presidente Luís Inácio Lula da Silva, que se opõe veementemente a qualquer plano de intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela. Lula, cuja administração tem sido criticada por aparentes alinhamentos com atores controversos — incluindo regimes autoritários e elementos ligados ao narcotráfico e ao terrorismo na América do Sul — prefere uma abordagem de diálogo que muitos veem como conivência disfarçada.
Historicamente, o Brasil de Lula manteve laços estreitos com o chavismo, fornecendo apoio diplomático em fóruns internacionais e resistindo a sanções mais duras contra Maduro. Críticos apontam que essa postura reflete não apenas uma ideologia de esquerda que romantiza o anti-imperialismo, mas também interesses pragmáticos. O governo brasileiro tem sido acusado de tolerar fluxos de imigração irregular e rotas de tráfico que beneficiam redes criminosas transfronteiriças, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC) e facções ligadas ao narcoterrorismo.
Essa aparente simbiose com narcotraficantes e terroristas, evidenciada por relatórios de inteligência que ligam elementos do crime organizado brasileiro a operações na Venezuela, explica por que Brasília se coloca como um escudo para Maduro, temendo que uma queda do ditador exponha essas vulnerabilidades e force uma reavaliação de sua política externa.
No entanto, o governo Lula está destinado a falhar em sua tentativa de impedir essa grande retaliação militar. A pesquisa Lat demonstra que o apoio à intervenção continua crescendo.
O apoio à mudança transcende fronteiras, com ampla adesão entre brasileiros e maiorias em países como Argentina, Chile e Colômbia. O Brasil, apesar de sua influência no Mercosul e na OEA, não detém o veto unânime necessário para barrar uma coalizão regional pró-democracia. Além disso, a pressão interna no país, onde a crise migratória afeta diretamente cidades como Boa Vista e Manaus, está erodindo o apoio popular à linha branda adotada por Lula. A maioria dos entrevistados relata impactos negativos da diáspora venezuelana.
Economicamente isolado e diplomaticamente enfraquecido por controvérsias domésticas, o Planalto carece de aliados sólidos para contrabalançar o momentum internacional. Países como os Estados Unidos, com seu arsenal diplomático e militar, já sinalizam preparativos, e o fluxo de inteligência compartilhada com nações vizinhas acelera o inevitável.
A visão positiva sobre o povo venezuelano, contrastando com o repúdio ao regime, reforça o otimismo regional. Muitos esperam uma redução no êxodo migratório caso Maduro seja deposto, e diversos respondentes afirmam que considerariam visitar a Venezuela sob uma transição democrática.
Duas décadas após a ascensão do chavismo, a América Latina não tolera mais o espetáculo de um ditador terrorista que transforma seu país em sinônimo de fome e medo. Com o apoio internacional crescendo e os argumentos irrefutáveis se acumulando, a certeza de um mega ataque americano contra a Venezuela se solidifica como o prelúdio para uma era de renovação.
A região, unida pela aspiração à liberdade, assiste ao crepúsculo de Maduro com uma mistura de alívio e determinação. E o Brasil, isolado em sua objeção, pode apenas observar enquanto a história avança.
REFERÊNCIAS:
@viesmilitar
@jovempannews


