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Polícia Federal desarticulou fraude na residência médica em MG

  • Foto do escritor: José Adauto Ribeiro da Cruz
    José Adauto Ribeiro da Cruz
  • 20 de out.
  • 2 min de leitura

Uma operação da Polícia Federal desarticulou nesse domingo (19/10) um sofisticado esquema que cobrava até R$ 140 mil para fraudar-o-Exame-Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed), principal porta de entrada para a residência médica no país.


  — Imagem/Reprodução: Como funcionava o esquema de Fraude na residência médica de R$ 140 mil em MG.
  — Imagem/Reprodução: Como funcionava o esquema de Fraude na residência médica de R$ 140 mil em MG.

Adauto Jornalismo Policial* com informações da Polícia Federal


Oito pessoas foram presas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro por envolvimento no crime.


A investigação revelou que a quadrilha utilizava métodos distintos para garantir a aprovação dos candidatos. Em uma das abordagens, o grupo recrutava médicos ou estudantes com excelente desempenho para se passarem pelos inscritos, uma prática conhecida como "laranja". Eles realizavam a prova no lugar do contratante, assegurando uma nota alta.


Outra tática envolvia alta tecnologia. O candidato ia ao local de prova com um ponto eletrônico e um microfone escondidos. Do lado de fora, uma central com especialistas resolvia as questões em tempo real e transmitia as respostas diretamente para o participante, que apenas preenchia o gabarito.


O Enamed é um exame crucial para a carreira médica, e sua integridade é fundamental para garantir que apenas profissionais qualificados avancem para as especializações.


A fraude não apenas prejudica o sistema de seleção, mas também coloca em risco a segurança da população, que pode ser atendida por profissionais que não comprovaram sua competência.


Pagamento: o candidato interessado na vaga pagava até R$ 140 mil pelo serviço.


Recrutamento: a quadrilha recrutava médicos já formados ou estudantes com alto desempenho para atuarem como "laranjas".


Execução: esses "laranjas" se passavam pelos candidatos e realizavam a prova, garantindo uma nota alta.


Tecnologia: em outra modalidade, o próprio candidato usava um ponto eletrônico para receber as respostas de uma central durante o exame.


Os investigados responderão pelos crimes de fraude em certames de interesse público, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal continua as investigações para identificar todos os candidatos que se beneficiaram do esquema nos últimos anos.


Como denunciar suspeitas de fraude


Organizadora do exame: a primeira via de denúncia é o canal oficial da instituição responsável pela prova, como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).


Polícia Federal: qualquer cidadão pode registrar uma denúncia anônima ou identificada nas delegacias da PF ou por seus canais online.


Ministério Público: o órgão também recebe denúncias sobre fraudes em concursos e processos seletivos públicos.



* With AI Copilot support provided by Microsoft


REFERÊNCIAS:

                 

 
 
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