VÍDEOS — Estados Unidos decretam guerra total contra os narcotraficantes e ditadores, Lula é um alvo
- José Adauto Ribeiro da Cruz
- há 7 dias
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Atualizado: há 6 dias
Adauto Jornalismo Policial*
A recente escalada militar dos Estados Unidos na América Latina reacendeu debates sobre o papel do Brasil no cenário geopolítico e o alinhamento ideológico do governo Lula. Com o envio de destróieres e submarinos nucleares à costa venezuelana, sob o pretexto de combater o narcotráfico e o tráfico de pessoas, o governo norte-americano, liderado por Donald Trump, declarou que está disposto a usar “toda a força” contra regimes que considera “narcoterroristas”.
Embora o alvo imediato seja Nicolás Maduro, acusado de chefiar um cartel de drogas e com recompensa de US$ 50 milhões por sua captura, o contexto regional levanta suspeitas entre setores da direita brasileira de que o presidente Lula também possa estar na mira. Essa percepção se baseia em três pilares:
1. Alinhamento com Regimes Autoritários
Lula tem sido criticado por sua proximidade com líderes como Maduro, Ortega (Nicarágua), e até o aiatolá Khamenei (Irã). Em diversas ocasiões, o governo brasileiro condenou ações militares dos EUA e de Israel contra regimes autoritários, enquanto ignorava ataques desses mesmos regimes contra civis. Essa postura tem sido interpretada por opositores como uma tentativa de blindar ditaduras sob o manto da “soberania nacional”.
2. Retórica Antiamericana
Em declarações públicas, Lula acusou os EUA de agirem como “imperadores” e de ameaçarem o mundo inteiro. Essa retórica, somada à defesa de Cuba e Venezuela contra o que aliados como João Pedro Stedile chamam de “guerra híbrida” americana6, reforça a imagem de um governo em oposição direta aos interesses de Washington.
3. Preocupações com Segurança Nacional
Fontes do governo brasileiro revelaram apreensão com a movimentação militar americana no Caribe, temendo repercussões diretas no território nacional, dada a extensa fronteira entre Brasil e Venezuela. A direita vê nisso um sinal de alerta: se os EUA estão dispostos a intervir militarmente contra regimes que protegem cartéis, o Brasil, sob Lula, poderia ser considerado cúmplice por associação.
Percepção
“Estados Unidos decretam guerra total contra os narcotraficantes e ditadores, Lula é um alvo” não representa um consenso, mas reflete uma leitura política que ganha força entre setores conservadores. Para esses grupos, o alinhamento ideológico do governo brasileiro com regimes autoritários e sua retórica antiamericana colocam o país em rota de colisão com os interesses de segurança dos EUA.
Se essa percepção se consolidar, o Brasil poderá enfrentar não apenas tensões diplomáticas, mas também um reposicionamento estratégico por parte de Washington — com consequências imprevisíveis para a estabilidade regional.
* Com suporte de IA Copilot fornecido pelo Microsoft
REFERÊNCIAS: